EXCLUSIVO: Startup de mobilidade corporativa compra agência de viagens e projeta receita de R$ 1 bilhão até 2023

19 de maio de 2021
Divulgação

O cofundador e CEO da VOLL Luciano Brandão

A operação da startup de mobilidade corporativa VOLL vai aumentar. A empresa anunciou hoje (19) a aquisição da agência de viagens BTM Corporate por um valor não divulgado. A união dos negócios cria uma plataforma que atende a mais de 300 corporações do porte de Vivo, McDonald’s, Banco BMG e Localiza. Com a integração, a perspectiva é de que a receita da traveltech chegue a R$ 1 bilhão até 2023.

Fundada em 2017 pelos empreendedores Eduardo Vasconcellos, Jordana Souza, Luciano Brandão e Luiz Moura, a startup concentra em sua plataforma diversas soluções de mobilidade, como aplicativos de carona, táxis, passagens aéreas, agendamento de hotéis e locação de carros. As empresas que contratam a VOLL listam os seus funcionários na plataforma e delimitam as regras e políticas de aprovação para viagens corporativas.

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Embora a pandemia de Covid-19 tenha impactado profundamente o setor de turismo e viagens, a startup conseguiu crescer em 2020. Além de dobrar o faturamento no ano passado, a VOLL também quintuplicou o seu time, que saiu de 20 para 100 colaboradores. “No último ano, conquistamos novos clientes, principalmente empresas que operam em setores essenciais da economia”, afirma Brandão. “No caso daqueles que precisaram continuar se deslocando para chegar ao local de trabalho, a nossa plataforma ofereceu  uma forma de transporte mais segura.”

Com a chegada da BTM Corporate para a operação, a VOLL chega a 180 colaboradores, mas a grande vantagem competitiva é a rede de parcerias da agência de viagens. “A BTM tem acordos com mais de 200 companhias aéreas do mundo inteiro, parcerias com os principais players do turismo, como o Booking e a Expedia, assim como uma rede de 200 mil hotéis credenciados”, diz Brandão. Segundo ele, sua startup teria de construir todos esses relacionamentos, e a aquisição possibilitou cortar caminho.

A aquisição ocorre quase um ano depois do primeiro aporte recebido pela empresa. Em junho do ano passado, a startup captou R$ 4 milhões em um investimento seed. Naquela oportunidade, a rodada foi liderada pelo hub de inovação Wayra, do grupo Telefônica, e pelo fundo Iporanga Ventures. Com a ajuda dos recursos injetados, a companhia fechou 2020 com 200 mil usuários cadastrados na plataforma e mais de 650 mil corridas contabilizadas.

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