A empresa, parte do grupo Traton, tem trabalhado no veículo, chamado e-Delivery, há alguns anos em parceria com empresas como Weg, CATL, Moura, Siemens e ABB. O caminhão tem um primeiro pedido firme de 100 unidades para entrega à Ambev, de uma intenção de compra total que atinge 1.600 unidades firmada antes da pandemia.
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Segundo ele, além da Ambev, a Coca-Cola Femsa fez pedido firme de 20 unidades do caminhão elétrico, que começarão a ser entregues a partir de setembro. A JBS encomendou uma unidade, para testes, disse Alouche.
O caminhão é o primeiro veículo elétrico produzido por uma grande montadora no Brasil, que atravessa atualmente uma situação de dificuldade na oferta de energia por causa do baixo nível de água nos reservatórios de hidrelétricas do país.
O presidente da companhia, Roberto Cortes, afirmou que por causa do câmbio e da ainda baixa escala de produção da tecnologia, o e-Delivery tem um preço de 2,5 vezes o valor da versão a diesel, “podendo chegar a três vezes”.
Porém, segundo Alouche, o investimento se paga em cinco anos por causa do custo menor da eletricidade em relação ao diesel e do nível de manutenção menor da versão elétrica em relação a de motor a combustão.
Cortes afirmou que a prioridade da Volkswagen Caminhões e Ônibus é atendimento do mercado brasileiro, mas não descartou exportações do e-Delivery para mercados latino-americanos e na Europa. Ele, porém, não fez projeções. A companhia está dedicando “boa parte” do orçamento de investimento de R$ 2 bilhões de entre este ano e 2025 para veículos elétricos.
O executivo voltou a afirmar que o próximo veículo elétrico a ser desenvolvido pela montadora será um ônibus, mas não precisou quando um primeiro modelo poderia ficar pronto.
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