Em operação no país desde 2016, a iniciativa conduziu mais de 1.500 eventos e capacitou cerca de 30 mil pessoas em temas ligados a empreendedorismo e tecnologia.
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Os números dos cinco anos iniciais de operação foram divulgados hoje (19), por meio de um relatório que consolidou e avaliou as ações realizadas nesse período. “Quando vendemos esse projeto para a matriz do Google nos Estados Unidos, eles entenderam que o brasileiro era um empreendedor criativo em um mercado com muitos problemas para resolver”, diz o presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho. “O Google for Startups dá espaço para que esses negócios possam crescer e se tornarem globais.”
Quando esse trabalho começou, o Brasil contava com um pouco mais de 5.000 empresas de base tecnológica, segundo a Abstartups (Associação Brasileira de Startups). Em cinco anos, esse número saltou 160% e chegou a 13 mil companhias.
O volume de investimento nessas empresas também evoluiu nesse período. Em 2016, as startups brasileiras captaram US$ 441 milhões em 261 aportes, de acordo com a companhia de inovação aberta Distrito. Em contraste, só os sete primeiros meses deste ano já registraram US$ 5,6 bilhões em 412 rodadas.
A empresa de criação de lojas virtuais Nuvemshop, que se transformou em unicórnio após a captação de US$ 500 milhões no início desta semana, também participou dos programas e iniciativas da gigante de tecnologia. Embora tenha sido fundada na Argentina, o Brasil é responsável por grande parte de sua operação.
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O diretor do Google for Startups para a América Latina, André Barrence, avalia que o momento de transformação digital, impulsionado pela pandemia de Covid-19, deve continuar nos próximos anos e favorecer as startups brasileiras.
Esse momento de digitalização, associado ao alto volume de investimentos em startups, deve fortalecer o ecossistema. “Essa combinação vai ser muito importante para que o crescimento visto nos últimos cinco anos não apenas se mantenha, mas aumente”, diz Barrence. “Essas empresas vão se consolidar e serão líderes de grandes segmentos da nossa economia.”
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