Em operação desde o final de julho, a construtech de Monteiro e Pagliarin alimenta duas pontas do ecossistema da construção civil. De um lado, possibilita que empreiteiras, construtoras e imobiliárias anunciem cotas na plataforma para financiar a construção do imóvel. Do outro, oferece a oportunidade para que pessoas físicas adquiram essas cotas, ajudando a compor o orçamento da obra e garantindo participação nos lucros relacionados às vendas posteriores. O valor recebido pelo investimento é proporcional ao número de cotas adquiridas.
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Para os usuários que se cadastrarem na COTAI, a promessa é de que as cotas tenham um preço médio entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, além de uma rentabilidade que pode chegar até 40%. “Hoje, as pessoas procuram produtos financeiros com segurança de uma renda fixa, mas não querem se expor às movimentações da renda variável”, afirma Monteiro. “No nosso modelo, o investidor se torna sócio efetivo de um empreendimento imobiliário, sem precisar se tornar um especialista e nem abrir um CNPJ, com chance de acompanhar a construção.” O contrato entre as duas pontas é firmado em estrutura de SCP (Sociedade em Conta de Participação).
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Por cada projeto, a COTAI recebe uma porcentagem dos valores coletados para o financiamento dos empreendimentos. “A monetização da plataforma é em cima da movimentação do dinheiro, como se fosse um meio de pagamento”, afirma Pagliarin. A projeção da empresa é movimentar R$ 100 milhões nos próximos dois anos de operação, uma média entre R$ 8 mil e R$ 10 milhões por mês. Por enquanto, o foco da construtech será na região de São José dos Campos (SP), mas existe a pretensão de ampliar a atuação geográfica para outras cidades do estado de São Paulo nos próximos 24 meses.
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