O Brasil tem o protagonismo desde 2018 quando, em um único ano, produziu seus primeiros sete unicórnios (startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão): iFood, 99, PagSeguro, Nubank, Arco Educação e Ascenty. “Os unicórnios são uma forma de mensurar como está o mercado no país, pois se refere às maiores startups. O lugar onde há empresas desse tipo chama atenção de investidores internacionalmente”, diz Ventura. Em 2020, o país recebeu mais de 60% dos investimentos da América Latina e hoje concentra 77% das startups e 60% dos unicórnios da região. “A economia e a população brasileiras são muito maiores do que as dos outros países latinoamericanos, o que impulsiona os negócios.” Atrás do Brasil estão o México e o Chile, que hospedam 8% e 5% das startups da América Latina, respectivamente. Em seguida, está a Argentina (5%), Colômbia (4%), Peru (1%) e Uruguai (1%).
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Cerca de 10% das startups da América Latina são fintechs, seguido das edutechs (6%) e healthtechs (6%). “Os grandes bancos brasileiros controlavam todo o setor, desde conta corrente a investimentos e empréstimos. Nos últimos anos, começaram a surgir fintechs especializadas em cada uma dessas vertentes”, diz Ventura. Exemplo disso é a Creditas, de crédito, a Stone, de meios de pagamentos, e o Nubank, com foco em conta corrente. Das 2.194 fintechs da região, 1.389 são brasileiras. Estão aqui também a maior parte das edutechs (1.096 das 1.329) e healthtechs (1.037 das 1.321).
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