Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining, startup especializada em logística reversa, explica que o movimento de greentechs vem se aquecendo bastante desde 2017, mas foi após o início da pandemia que as soluções verdes se tornaram prioritárias. “Isso permitiu que os projetos sustentáveis ficassem cada vez mais demandados por grandes empresas que percebem a importância de serem parte da solução de forma concreta. Há um crescente aumento de startups com soluções tecnológicas que viabilizam, por meio de inovação aberta, projetos chave para um futuro de menos impacto”, explica.
LEIA TAMBÉM: Políticos saem de cena e COP26 se volta a financiamento de U$100 trilhões
No caso da COP26, Oliveira aponta que a conferência é fundamental para a definição de compromissos entre os países que abrangem as diversas áreas em que as greentechs atuam. “Acordos que serão os balizadores das prioridades de investimentos, públicos e privados, em prol das metas que forem estabelecidas. Estamos falando de compromissos de bilhões de dólares que entrarão nas atividades que deverão ser atacadas com prioridade”, explica.
Renato Vieira, head de inovação e arquitetura de TI da Vibra Energia, lançou, na semana passada, o Vibra Co.Lab, com o objetivo de se aproximar do ecossistema de inovação com soluções voltadas à transição energética. A empresa já mapeia as greentechs com o objetivo de aproximação e desenvolvimento de parcerias com foco em sustentabilidade. “A ideia é estabelecer parcerias consistentes e aderentes com os objetivos dos nossos negócios, considerando as pautas ESG, o que naturalmente já irá entregar valor para: a empresa, o mercado e a sociedade”, explica, lembrando inclusive que uma parceria recente com o ecossistema de Israel também vai ajudar na evolução dessa aproximação.