Liderado pela gigante de gestão de capital Morgan Creek Digital, com a participação da empresa de risco descentralizado de finanças ParaFi Capital e outras, o investimento prepara o cenário para um possível confronto entre a Gemini e o Zuckerberg, mas entre a própria ideia de os chamados Walled Gardens, onde empresas como o Facebook possuem e lucram com os dados do usuário e um futuro de código aberto gratuito.
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“Existem dois caminhos paralelos, em termos de tecnologia agora”, diz Cameron Winklevoss. “Existe um caminho centralizado, como Facebook ou Fortnite, que está a um passo de ser um metaverso, e isso é totalmente normal. Mas existe outro caminho, que é o metaverso descentralizado e esse é o metaverso onde acreditamos que há maior escolha, independência e oportunidade, e há tecnologia que protege os direitos e a dignidade das pessoas”. Os irmãos devem reter 75% da propriedade da empresa após o investimento, e seu patrimônio líquido combinado quase dobrará de, US$ 6 bilhões em abril, para US$ 10 bilhões hoje.
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Esta não é a primeira vez que os irmãos duelam com Zuckerberg. Criados em Greenwich, Connecticut, os remadores olímpicos de 2008 atingiram a fama em 2010, quando a Columbia Pictures lançou The Social Network, um filme de David Fincher, contando a história de como eles contrataram o colega Mark Zuckerberg para construir uma rede social para estudantes universitários. Depois de uma batalha legal prolongada que se concentrou principalmente na questão de quem fundou o Facebook, os irmãos fizeram um acordo, em 2011, pelo que na época parecia insignificantes para o que vale o Facebook atualmente. Sete anos depois, a receita anual da Gemini, sediada em Nova York, aumentou 600% desde o ano passado.