Mars Wrigley aposta no e-commerce em nova fase digital

8 de dezembro de 2021

Em novembro de 2021, a Mars anunciou, como parte de sua estratégia digital, o lançamento de lojas oficiais nos maiores marketplaces do país: Mercado Livre, Magazine Luiza e Amazon (Crédito: Getty Images)

A Mars Wrigley, dona das marcas Twix, M&M´s e Snickers, lança em alguns dias, um e-commerce como parte de sua nova fase de transformação digital. O Brasil será o primeiro mercado da Mars a receber uma loja virtual de venda direta. O foco da plataforma, de acordo com a empresa, é 100% pessoa física e a premissa é ampliar capacidade de distribuição e experiência aos consumidores. “Além de terem a possibilidade de adquirir produtos diferentes dos que já estão nas prateleiras, queremos que tenham uma experiência exclusiva, segura e diferenciada no ambiente virtual”, diz Felipe Faria, Gerente de New Business da Mars Wrigley e Food no Brasil. Além disso, o grupo espera minimizar a flutuação na precificação dos produtos sem invalidar o ponto de venda físico, protegendo os canais de distribuição.

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“O avanço da nossa estratégia de venda no ambiente digital é crítico para atender a demanda dos milhões de consumidores dentro do que se tornou o que chamamos de ‘omnichannel’, ou seja, alguém que está presente em todos os canais de vendas simultaneamente. Já que não existe mais uma barreira entre o mundo virtual e mundo físico para os clientes, a transição entre os canais deve ser fluida”, explica Felipe. “Assim, além da presença inerente em varejistas e aplicativos de entrega, onde desenvolvemos plataformas de atendimento direto via loja oficial nos principais marketplaces, agora, teremos nosso e-commerce proprietário”, completa.

Em novembro de 2021, a Mars anunciou, como parte de sua estratégia digital, o lançamento de lojas oficiais nos maiores marketplaces do país: Mercado Livre, Magazine Luiza, Amazon VIA e B2W. De acordo com dados coletados pelo Euromonitor, em abril de 2021, em relação ao volume de venda no varejo, o Brasil está atualmente em 5º lugar, com 279 mil toneladas, atrás dos EUA, Rússia, Alemanha e Reino Unido. Em 2020, a taxa de penetração da categoria de Chocolates cresceu 1,5% com relação ao ano anterior, atingindo 82,6% dos lares brasileiros, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) realizada pelo Instituto Kantar.