Ao todo, foram mapeadas 105 startups brasileiras com esse perfil, em relatório produzido pela Distrito. Do total, as Fintechs são a maioria, representando 27,6% do total de empresas com esse perfil. A vice-liderança é das Adtechs (12,4%), seguida por Retailtechs (10,5%), Healthtechs (5,7%), Edtechs (5,7%) e HRtechs (4,8%). No final da lista, estão Agtechs (2,9%), Insurtechs (1%), Govtechs (1%), Construtechs (1%) e Autotechs (1%). A região Sudeste do Brasil concentra 78,1% das Emerging Giants, seguida de Sul (18,1%), Nordeste (1,9%) e Centro-Oeste (1,9%).
“Vemos o ecossistema de startups como um excelente motor de desenvolvimento da cultura de inovação e empreendedorismo no Brasil. As Emerging Giants, em geral, são empresas jovens, que utilizam muita tecnologia e estão em crescimento acelerado. Entre as principais características delas, há fundadores que criam negócios inovadores, produtos adequados às necessidades do mercado, tração e atração de investimentos de risco”, afirma Jubran Coelho, líder da prática de Private Enterprise na KPMG do Brasil e na América do Sul. De acordo com a apuração, o boom dessas startups é visível de 2012 a 2016, sendo que, em média, elas operam há 7 anos. O período de fundação das Emerging Giants mapeadas é o seguinte: 2000 a 2010 (16,2%), 2011 a 2015 (62,9%), e 2016 a 2018 (21%).
“O Distrito desenvolveu uma metodologia baseada em dados para gerar indicadores que possibilitaram ao corpo executivo da KPMG tomar as melhores decisões para o Programa Emerging Giants no Brasil. Utilizamos algoritmos de inteligência artificial a partir de nossa base de dados proprietária, com mais de 10 milhões de data points. Além disso, integramos aproximadamente 180 variáveis ao longo dos últimos 24 meses, de cada uma das mais de 15 mil startups nacionais monitoradas em tempo real”, afirma Gustavo Araujo, CEO do Distrito.