Startup brasileira testa meta-humanos usando tecnologia do Fortnite

14 de maio de 2022

O K1/M foi desenvolvido na plataforma MetaHuman Creator da Epic Games, dona de Fortnite.

A startup Transformação Digital (TD), que captou R$ 5 milhões em 2020 em meio à alta demanda por eventos virtuais durante a pandemia, vem apostando em uma nova fase de seu negócio. Com a demanda crescente por eventos e ações no chamado metaverso, a empresa está investindo em novas tecnologias e testando formatos que integram mundos virtuais com interação em tempo real.

Nesta semana, por exemplo, a TD realizou o TD Web Conference tendo o metaverso como tema central e em uma plataforma de imersão testou uma de suas ferramentas, um apresentador meta-humano batizado de K1M. Esse tipo de tecnologia espelha a dinâmica dos conhecidos avatares por meio de tecnologias inspiradas em games como Fortnite. O K1M apresentou o evento junto com Igor Lopes, sócio da TD. O K1/M foi desenvolvido na plataforma MetaHuman Creator da Epic Games, dona de Fortnite.

Essa mesma tecnologia já foi utilizada, no ano passado, pela Globo e o Magazine Luiza para fazer com que a avatar Lu dançasse ao vivo com a cantora Anitta.

Leia mais: Interação entre Lu do Magalu e Anitta contou com tecnologia de Fortnite

Lara Nicolau Monteiro de Carvalho, CMO da TD, explica o atual contexto das demandas por eventos virtuais, sobretudo em meio a retomada dos eventos físicos. “Antes da pandemia só existiam os grandes eventos físicos. Agora o mundo descobriu o poder dos eventos híbridos e virtuais. Nossa percepção é que empresas mais maduras buscam a estratégia online para otimizar seus resultados de aquisição de clientes. Afinal, em quais situações seria viável termos 30, 50 e até 100mil pessoas em um evento corporativo?”

De acordo com um levantamento da Thrive My Way com profissionais de marketing de vários países, 40% dos eventos serão virtuais em 2022, o que representa um aumento de 5% em relação a 2021. Esse mercado deve (R$ 115 bilhões) US$ 22,75 bilhões até 2028. “Quando saímos das limitações do mundo físico e partimos para o virtual, quase tudo é possível. Desde interações dos cenários com os conteúdos, até uma imersão completa dos participantes no universo criado para o evento’, explica Lara Nicolau.

Sobre o metaverso, Laura reforça que a TD olha para a tecnologia “como uma oportunidade das marcas explorarem melhor suas ativações tanto no mundo físico quanto no online. Um ativo no metaverso pode ter vida nas redes sociais, em games e interagir com pessoas reais e virtuais, ter uma personalidade e formas próprias sem limitações. As marcas podem personificar a sua persona através de um meta humano que se comunica com os consumidores de maneira mais próxima e divertida.”