Em resposta, um grupo crescente de startups e empresas de logística estabelecidas criou uma indústria multibilionária que aplica a tecnologia mais recente para ajudar as empresas a minimizar a problemas logísticos.
Interos, Fero Labs, KlearNow e outras companhias estão usando inteligência artificial e outras ferramentas para que indústrias e seus clientes possam reagir mais rapidamente a problemas com fornecedores, monitorar a disponibilidade de matéria-prima e passar pelo emaranhado burocrático do comércio internacional.
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A Interos, avaliada em mais de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) em sua última rodada de financiamento, é uma das mais bem-sucedidas do mercado nascente. A empresa diz que mapeou 400 milhões de negócios globalmente e usa aprendizado de máquina para monitorá-los em nome de clientes corporativos, alertando-os imediatamente quando incêndios, inundações, invasão ou qualquer outro evento causar uma interrupção em potencial da cadeia de suprimentos.
A KlearNow vende uma plataforma que automatiza processos de desembaraço alfandegário complicados, dominados por papel. Isso foi um salva-vidas para a EED Foods, que importa doces e carnes defumadas tchecas e eslovacas para clientes expatriados no Reino Unido.
Berk Birand, presidente-executivo da Fero Labs disse que a pandemia destacou a necessidade dos fabricantes se adaptarem às mudanças de fornecedores para que possam continuar a fabricar produtos idênticos, independentemente da origem das matérias-primas.
A plataforma da startup usa aprendizado de máquina para monitorar e se adaptar a como as matérias-primas de diferentes fornecedores afetam a qualidade do produto, desde a variação de impurezas no aço até o nível de viscosidade em um ingrediente de xampu. O sistema então se comunica com os engenheiros da fábrica para ajustar os processos de fabricação para que a consistência do produto seja mantida.
Dave DeWalt, fundador da empresa de capital de risco NightDragon, que liderou a rodada de financiamento Série C de US$ 100 milhões (R$ 501 milhões) da Interos no ano passado, diz que os reguladores terão um interesse muito maior no risco da cadeia de suprimentos.