A chamada Web3, que se baseia no princípio de descentralização, deve movimentar, segundo a Gartner, R$ 14 trilhões até 2030. E à medida que esse universo se expande nos próximos anos, demandará cada vez mais profissionais especializados.
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Apesar das oportunidades, no entanto, esse ecossistema lida com desafios relacionados a modelos de negócios, segurança e a própria relação direta com o mercado de criptomoedas que vive uma fase delicada. Recentemente, e em especial no Brasil, várias startups vêm surgindo com soluções voltadas para a chamada Web3.
Veja abaixo 10 startups e iniciativas brasileiras, ou com sócios brasileiros, que nasceram focadas neste ecossistema:
AlmaDAO
A AlmaDAO se denomina como um coletivo descentralizado e autônomo de empreendedores, cuja missão é criar sinergia e fomento para o movimento global que está nascendo de empresas e iniciativas de Web3. Dentre os membros estão Rony Meisler, fundador da Reserva, Robson Harada, CMO do Mercado Bitcoin, entre outros.
BAYZ
A BAYZ investiu R$ 750 mil para viabilizar um projeto recente em parceria com a desenvolvedora Wildlife. Também anunciou, recentemente, uma parceria para representar o metaverso The Sandbox no Brasil. Dentre os objetivos da startup estão o apoio, fomento e ampliação da cultura de NFTs dentre os gamers.
Biobots
A Biobots, empresa por trás da criação de Satiko, persona virtual da Sabrina Sato e, recentemente, a Pink, avatar da empreendedora Bianca Andrade, a Boca Rosa, vem se especializando como uma agência de avatares virtuais e ampliando as parcerias com esportistas e celebridades.
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Deboo
A consultoria de inovação 16 01 e a empresa de criptoativos Stonoex se juntaram para criar a Deboo, startup especializada na chamada Web3. O objetivo é desenvolver novos modelos de negócios para marcas focados na nova economia digital. Formada pelos empreendedores Eduardo Paraske e Leonardo Brazão e Ricardo Azevedo, a joint venture já vem desenvolvendo projetos com vários clientes parceiros da 16 01: Ambev, Nestlé, Google, Cubo Itaú, Uber, Smiles, Gerando Falcões e Unilever.
EVE NFT
O Project EVE, negócio de impacto social criado por um grupo de mulheres de áreas como tecnologia, cultura, empreendedorismo e mercado financeiro tem o objetivo de democratizar o acesso à Web3. No grupo de fundadoras estão Nina Silva, Kim Farrell, Ana Laura Magalhães, Samara Costa, Livia Elektra, Cintia Ferreira, Paula Lima, Roberta Antunes, Simone Sancho e Nubia Mota.
Fingerprints DAO
Recentemente, a Fingerprints DAO collection chegou ao Brasil com o objetivo de ser referência em contratos inteligentes para obras artísticas digitais com base em NFTs de músicas, ilustrações, filmes, grafites e outros formatos. A coleção, criada em 2021 pelo empresário Luiz Ramalho e o sócio Renato Shirakashi, traz em seu slogan a mensagem “Collecting Beautiful Code”. O projeto se propõe a ser o maior hub de coleção de arte digital da América Latina em um mercado que já cresce consideravelmente, atraindo mais de 200 mil participantes com vendas em torno de US$ 3 bilhões só em agosto de 2021.
Gemu
Criada em 2018 por Rodrigo “El Gato”, streamer especializado no jogo Free Fire, a Los Grandes, uma das maiores organizações de e-sports da América Latina, adquiriu a startup GEMU com a meta de faturar R$ 40 milhões em 2022, crescimento de 300% em relação ao ano passado. A GEMU tem um serviço que conecta marca, público e jogadores profissionais e, de acordo com Rodrigo, contribuirá para o projeto de expansão da Los Grandes na Web3. Nesta semana, a mesma Los Grandes comprou 20% da Digital Influencers, ampliando seu ecossistema baseado em creator economy.
GIRA.DAO
Com o objetivo de aproximar os potenciais da chamada Web3 do marketing, bem como os conceitos e tecnologias derivados desse universo que inclui blockchain e descentralização, os empreendedores Pedro Del Priore, Paulo Martinez e Marcos Brabo, sócios da Agência Ginga, criaram a GIRA.DAO. A empresa, que oficialmente está sendo chamada pelos fundadores de ecossistema, terá como premissa as dinâmicas de uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO) onde as quatro operações atuam em rede e de forma colaborativa.
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Lumx Studios
Criada em janeiro de 2022 por Caio Barbosa e seu colega Gabriel Polverelli, a startup Lumx Studios nasceu com uma coleção de NFTs. A 55Unity vendeu, em 24 horas após seu lançamento, R$ 2 milhões em tokens de um ecossistema que reúne mais de 18 mil pessoas em comunidade. Atualmente, a empresa se posiciona como uma plataforma com soluções voltadas ao metaverso.
Spacecaps
Os fundadores da organização de e-sports LOUD, Jean Ortega e Bruno Bittencourt, anunciam, em junho, a consolidação da Spacecaps como uma holding que, além da LOUD, será composta, no total, por outras seis empresas: Snackclub; Dropull; Monomyto; Outplay; Druid e Sundae; De acordo com a nova holding, o objetivo é que todas as empresas componham um ecossistema com foco na experiência do público gamer através de tecnologias como blockchain, NFT e criptomoedas.
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