O acordo, que acabaria rendendo à Microsoft uma participação de 49% na empresa iniciante, também inclui uma cláusula de que a Microsoft receberia três quartos dos lucros da OpenAI até recuperar seu investimento, de acordo com a Semafor, com investidores adicionais recebendo 49% e a OpenAI retendo os restantes 2% em capital próprio.
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A OpenAI lançou o ChatGPT gratuitamente ao público em 30 de novembro, com o programa crescendo rapidamente em popularidade, pois muitos usuários ficaram maravilhados com a forma como o bot modelava a fala humana. A Microsoft investiu US$ 1 bilhão (R$ 5,22 bilhões) na OpenAI em 2019, tornando-se o provedor de nuvem exclusivo da startup, e a empresa planeja integrar o ChatGPT ao seu mecanismo de busca Bing, deixando os executivos do Google em dificuldades. As empresas estão conversando há meses sobre a Microsoft aumentar significativamente sua participação acionária na OpenAI, de acordo com a Bloomberg. O Wall Street Journal informou na semana passada que a OpenAI estava fechando a venda de ações com uma avaliação de US$ 29 bilhões (R$ 151 bilhões).
O aumento da concorrência de busca do ChatGPT representa um dos cinco maiores riscos para as ações da Alphabet, controladora do Google, em 2023, de acordo com uma nota lançada hoje (10) aos clientes dos analistas do Bank of America, Justin Post e Joanna Zhao. “Qualquer risco percebido para a forte participação do Google nas buscas, ou qualquer transição do modelo de negócios de busca, pode ser um prejuízo para as ações”, escreveram Post e Zhao, mas acrescentaram que não acreditam que o ChatGPT represente uma “ameaça iminente” para o Google, devido às limitações do chatbot. As ações da Alphabet caíram 0,3% durante as negociações do início da terça-feira em meio a ganhos modestos nos principais índices, enquanto as ações da Microsoft subiram 0,9%.