Quem são os fundadores nem tão famosos das Big Techs

Mesmo que muitas das chamadas Big Techs tenham fundadores que se destacaram nos últimos anos, grande parte das empresas foram criadas por duplas, trios ou até quintetos. E na história, muitos deles acabam por ficar no quase anonimato. Os motivos são os mais variados possíveis. Alguns se tornam CEOs, outros assumem o papel de porta-voz oficial, muitos vendem suas participações, ou até mesmo optam por não aparecer tanto, dentre outros.

É muito comum associar diretamente o Twitter a Jack Dorsey ou o Facebook (Meta) a Mark Zuckerberg, ou mesmo a Apple somente a Steve Jobs, no entanto, existem vários outros nomes que contribuíram para a construção dessas empresas. Em muitas das histórias de fundação das grandes companhias de tecnologia, existem situações inspiradoras de amizade e parceria, mas também polêmicas, processos e muitas disputas.

Leia mais: Valor das big techs cai US$ 3 tri em 2022; é hora de comprar ações?

Apple
Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne
Ainda que Steve Jobs tenha se tornado o rosto e mente da Apple e Steve Wozniak, de forma polêmica, ganhado projeção por se opor, muitas vezes, à empresa da qual ajudou a ser fundada, Ronald Wayne é um nome que quase não aparece quando o tema é a Apple. Ronald foi fundamental para ajudar os dois sócios nas questões administrativas da criação da empresa. Apenas doze dias após o surgimento da Apple, em 1976, vendeu sua participação de 10% pelo equivalente a US$ 800 na época.

Alphabet (Google)
Larry Page e Sergey Brin
O cientista da computação Larry Page sempre foi o nome mais associado ao Google. Isso ocorre porque Larry foi o primeiro presidente executivo da companhia e, em 2011, considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Em 2015, passou o comando da empresa para Sundar Pichai e assumiu a holding Alphabet. Já Sergey Brin, também liderou a Alphabet, cargo que renunciou em dezembro de 2019. Sergey segue como uma das pessoas mais ricas do mundo, segundo a Forbes, e uma fortuna avaliada de US$ 89 bilhões.

Microsoft
Bill Gates e Paul Allen
Ainda hoje, Bill Gates é sinônimo de Microsoft. No entanto, a criação da empresa, em 1975, teve o papel fundamental de Paul Allen. Em 1983, o empresário e filantropo foi diagnosticado com um câncer e se afastou da empresa não retornando às funções administrativas. Sua renúncia oficial foi feita em 2000 quando a participação de Allen caiu de 28% para 2% na companhia.

Leia mais: Clube do trilhão: quais são as 6 big techs que participam?

Facebook (Meta)
Mark Zuckerberg, Andrew McCollum, Cris Hughes, Eduardo Saverin e Dustin Moskovitz
A história desses cinco sócios até virou filme. Ainda que Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin tenham se destacado, Cris Hughes, Andrew McCollum e Dustin Moskovitz são nomes importantes para a internet. Em 2019, Hughes deu declarações polêmicas reforçando que, o então Facebook, deveria ser dividido em várias empresas.  Já Andrew trabalhou no Facebook de 2004 a 2006 e retornou à Harvard para terminar seu curso de Ciências da Computação.

Twitter
Jack Dorsey, Noah Glass, Evan Willians e Biz Stone
O quarteto que criou o Twitter em 20o6 tem Jack Dorsey como líder em popularidade, até porque ele foi o primeiro CEO da empresa. Já Evan Willians, foi CEO de 2008 a 2010, em 2014, cofundou a companhia de capital de risco Obvious Ventures. Biz Stone tomou um rumo de ser conselheiro de várias outras empresas. E Noah Glass, muito além de estar no time fundador, foi o responsável por cunhar o nome da plataforma.