A ministra ressaltou que o processo, iniciado há cerca de um ano, por meio de um “somatório de esforços”, permitiu o anúncio dessa ferramenta “tão importante e inédita para o agronegócio brasileiro”. Apesar de ter um volume ainda reduzido, em comparação a outras operações do banco, o presidente do BNDES salientou que ela marca a entrada da instituição em um mercado de grande futuro para o banco e para a articulação de política pública brasileira, que é o mercado de garantias. “A gente está desconcentrando a indústria de crédito nacional”, disse Montezano. “Pretendemos usar também a garantia para a infraestrutura.”
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A primeira atuação em modelo piloto do BNDES como garantidor de financiamentos rurais, no valor de R$ 29 milhões, foi realizada com a Cotrijal, cooperativa que reúne cerca de 7,7 mil cooperados e atua em 32 municípios no norte do Rio Grande do Sul. Em 2019, a receita foi de R$ 2,4 bilhões. A Cotrijal está na lista Forbes Agro 100, que listou no ano passado as empresas e cooperativas com maior receita.
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Os recursos foram captados por CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), lançados em oferta pública na terça-feira (6) pela securitizadora Ecoagro em oferta pública. A emissão teve o Banco Alfa como coordenador. “Um projeto piloto, mas que traz a oportunidade de otimizar ao pequeno produtor e também ao médio, operações para ele dar continuidade à sua atividade agrícola”, afirmou Nei César Manica, presidente da Cotrijal. “O agronegócio deve comemorar muito essa iniciativa do Mapa e do BNDES.” (Com Agência Brasil)
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