Entre os CEOs diretamente ligados ao agronegócio estão Marc Reichardt, da Bayer; Mauricio Adade, da DSM; Gilberto Tomazoni, da JBS; Lorival Luz, da BRF; Miguel Gularte, da Marfrig; Walter Schalka, da Suzano, além de João Paulo Ferreira, da Natura; Roberto Simões, da Braskem; Octavio de Lazari Júnior, do Bradesco; Ricardo Rodrigues de Carvalho, da CBA; André Araujo, da Shell, entre outros. O CEBDS reúne cerca de 60 dos maiores grupos empresariais do País, responsáveis por mais de um milhão de empregos diretos.
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O manifesto está dividido em quatro blocos temáticos. O primeiro aponta a possibilidade de atração de recursos citados pela presidente do CEBDS, da ordem de US$ 17 bilhões. Além do impacto no PIB (Produto Interno Bruto), com potencial de acumular R$ 2,8 trilhões até 2030 em relação à trajetória atual, mais um total de R$ 19 bilhões em produtividade agrícola adicional no mesmo período.
O segundo bloco temático discorre sobre as vantagens competitivas do País, como a matriz energética limpa e renovável, recursos humanos, biodiversidade, disponibilidade de recursos naturais e setor privado engajado. O terceiro bloco coloca as oportunidades que o Brasil possui de ocupar uma posição de protagonista em negociações de clima. E o quarto, a necessidade de deixar claro os caminhos e a intenção de manter a floresta em pé, com uma visão sistêmica e integrada de suas políticas.
Faltando pouco tempo para a COP-26, prevista para novembro, em Glasgow, o documento aponta uma direção para o conjunto de compromissos que estes empresários acreditam ser o mais viável ao País. “Estamos em um ano decisivo para a questão climática, comparável ao que foi em 2015 em relação ao Acordo de Paris, diz Marina. “As signatárias sabem que as empresas brasileiras têm uma oportunidade inigualável nessa agenda, onde há um novo padrão de mercado com a demanda para produtos e serviços de baixo carbono e inclusivo, atendendo aos critérios ESG.”
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