Segundo o sistema CNA / Senar, 64,1% dos produtores que participaram do levantamento apontaram investimentos nas propriedades como a maior necessidade para 2021/22, enquanto 30,1% precisaram de créditos principalmente para a aquisição de insumos.
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Já a compra de insumos, que foi citada por 26,2% dos produtores com receita de até R$ 100 mil, avança para cerca de 45% entre aqueles com rendimento de mais de R$ 300 mil. Uma minoria dos participantes ainda disse necessitar de aportes para agroindústria e reforma ou construção de moradia rural.
A Pesquisa, que ouviu 4.336 produtores em 14 Estados do país, com cerca de 70% dos entrevistados declarando renda bruta anual de até R$ 100 mil, será entregue à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em momento em que o governo elabora o Plano Safra 2021/22.
Na atual temporada 2020/21, o programa ofertou um recorde de R$ 236,3 bilhões em recursos para financiamentos no setor, sendo 33 bilhões de reais para pequenos produtores por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Apesar das demandas relatadas pelos participantes, a CNA disse que a pesquisa revela uma dificuldade de pequenos produtores para acessar o crédito rural e seguro.
Segundo a pesquisa, 38% dos produtores rural nunca contrataram crédito rural, enquanto apenas 26,6% contrataram crédito rural em 2020.
“O que os produtores mais reclamaram são excesso de papelada / burocracia, garantias exigidas, demora na liberação do crédito e falta de informação”, disse a CNA em nota, comentando que há cobrança por um processo mais simples e agilizado, melhor orientado e com taxas de juros mais baixas.
O resultado também demonstra disparidade entre as faixas de renda: entre aqueles com receita de até R$ 100 mil por ano, 89,3% nunca utilizaram seguros. A taxa cai para 60,6% entre produtores com mais de R$ 400 mil/ano.
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Ainda de acordo com a pesquisa, 42,5% não utilizar seguros recorrentemente porque “não sabem como faz”. O resultado é novamente puxado pela faixa de renda menor, em que 47% não possuem o conhecimento para tal; entre aqueles com mais de R$ 400 mil de receita, apenas 17,6% não sabiam como proceder com a contratação, enquanto 41% não acham o seguro “interessante”. (Com Reuters)
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