A produção em 2021/22 será a menor desde a temporada 2017/18, quando somou 52,10 milhões de sacas, apontou o USDA.
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A safra de arábica 21/22 foi estimada em 35 milhões de sacas, redução de 30% ante a temporada anterior.
“Condições climáticas adversas nas regiões de cultivo de café arábica e as árvores principalmente em período de entressafra do ciclo de produção bienal explicam a queda projetada”, comentou o USDA.
Além da prolongada seca que impactará as produtividades, o USDA também citou que produtores podaram suas lavouras, visando a temporada 2022, o que reduz a área de colheita em 2021.
“Os bons volumes de chuvas favoreceram os principais Estados produtores, além de melhor uso de boas práticas de manejo de culturas e mudas clonais”, afirmou.
A exportação de café do Brasil em 2021/22 foi projetada em 35,22 milhões de sacas, uma queda acentuada de quase 10 milhões de sacas, versus recorde de 45 milhões em 2020/21, devido à expectativa de menor disponibilidade de grãos no maior produtor e exportador global.
Segundo especialistas consultados pela Reuters, chuvas que devem começar a chegar às principais regiões produtoras de café arábica do país no final de semana, intensificando-se nos dias seguintes, são consideradas bem-vindas, ainda que devam atrasar os trabalhos de colheita em fase inicial.
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