O reconhecimento da denominação Matas de Rondônia para Robustas Amazônicos, que pode servir de ferramenta de valorização para um produto, valerá para o café produzido por 15 municípios do estado da região Norte.
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“O saber fazer é crucial na definição de uma IG. Afinal, o fator humano e sua capacidade de modificar o ambiente, selecionar materiais genéticos e manejar lavouras, não pode ser ignorado. Neste caso, se trata de uma interferência, quase sempre, positiva e este é o princípio da Indicação de Procedência (IP)”, afirma Enrique Alves, pesquisador da Embrapa Rondônia.
A denominação é mais um passo da Embrapa e do setor produtivo para promover o chamado robusta amazônico. Um documentário sobre esse café e o sistema produtivo de bebidas especiais foi lançado pela empresa de pesquisa no início do ano.
O Brasil já tem outras regiões com DO reconhecidas para cafés, como a região da Mantiqueira de Minas e do Cerrado Mineiro. No caso do café das Matas de Rondônia, a DO vale para os grãos produzidos nos municípios de Alta Floresta d’Oeste, Cacoal, São Miguel do Guaporé, Nova Brasilândia d’Oeste, Ministro Andreazza, Alto Alegre dos Parecis, Novo Horizonte do Oeste, Seringueiras, Alvorada d’Oeste, Rolim de Moura, Espigão d’Oeste, Santa Luzia d’Oeste, Primavera de Rondônia, São Felipe d’Oeste e Castanheiras. (Com Reuters)
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