Protesto paralisa exportação de grãos em portos argentinos na região de Rosário

7 de julho de 2021
Marcos Brindicci/Reuters

Trabalhadores sindicais travaram o porto de Rosário para exigir melhoria no salário

Um protesto com bloqueios de estradas realizado hoje (07) paralisou as exportações em alguns dos principais portos argentinos na região de Rosário, de onde o país embarca a maioria dos grãos para o exterior, disse um representante da indústria à Reuters.

A manifestação de trabalhadores da construção começou nas últimas horas de ontem (06), e hoje (07) se estendeu a todos os bairros de Puerto General San Martín e Timbúes, ao norte de Rosário, afetando os embarques de um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.

LEIA TAMBÉM: Produtor recebe valor histórico pelo leite, mas consumo, inflação e custo anulam ganhos, avalia Itaú BBA

“Há piquetes nas entradas das plantas. Todos os portos estão parados. Não podem descarregar nem carregar navios. Há um congestionamento terrível de caminhões”, disse Guillermo Wade, gerente da Capym (Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas).

Os trabalhadores do UOCRA (Sindicato dos Trabalhadores da Construção da República Argentina) estão exigindo melhoria no salário das companhias de construção que trabalham para empresas de exportações agrícolas na região.

“Eles são empreiteiros que trabalham dentro dos portos”, disse Wade.

Empresas como Cargill, Nidera e Louis Dreyfus têm suas unidades de processamento e portos em regiões atingidas pelo protesto na Argentina, maior exportadora mundial de farelo e óleo de soja e terceiro maior exportador de grãos de milho. (Com Reuters)

Siga FORBES Brasil nas redes sociais:

Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn

Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão

Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.

Tenha também a Forbes no Google Notícias.