StoneX corta projeção para milho 2ª safra do Brasil a 60,45 mihões de toneladas após geadas

1 de julho de 2021
Marcelo Rodrigues Teixeira/Reuters

Com isso, a expectativa para a produção total do milho no país também caiu de 89,68 milhões de toneladas para 87,93 milhões de toneladas

As geadas que recentemente atingiram os Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná levaram a consultoria StoneX a reduzir hoje (01) sua projeção para a segunda safra de milho 2020/21 do Brasil a 60,45 milhões de toneladas, ante 62 milhões estimados no mês anterior.

Com isso, a expectativa para a produção total do cereal no país — que já havia sido afetada pela seca — também caiu de 89,68 milhões de toneladas para 87,93 milhões de toneladas, conforme levantamento.

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No ano passado, o Brasil produziu, ao todo, 102,5 milhões de toneladas de milho.

“Por ter ocorrido recentemente, ainda não é possível ter uma percepção exata dos reais impactos da geada e, portanto, novos ajustes não podem ser descartados”, disse em nota o analista de mercado da StoneX João Pedro Lopes.

Após problemas climáticos, as safras de milho do Paraná e de Mato Grosso do Sul, dois dos principais Estados produtores do cereal no país, ficaram em 6,74 milhões de toneladas e 6,68 milhões, respectivamente.

Em relação à projeção de junho, a consultoria baixou em 880 mil toneladas a projeção para os paranaenses e viu 684 mil toneladas a menos para Mato Grosso do Sul.

De acordo com previsões meteorológicas da Rural Clima divulgadas hoje (01), o milho possivelmente será a cultura mais afetada por geadas no país ao longo desta semana. Anteriormente, o cereal viu parte de seu potencial perdido por um plantio tardio e diversos episódios de seca.

Neste cenário, a StoneX trouxe um novo corte para o número de exportação, de 1 milhão de toneladas, estimada agora em 20 milhões.

“Por outro lado, a demanda doméstica segue forte, ainda estimada em 71,5 milhões de toneladas, destacando que as importações ainda podem crescer em relação à estimativa atual de 2,5 milhões de toneladas.”

Ainda de acordo com a consultoria, os estoques finais de milho devem ficar em 9,54 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 10,4%. (Com Reuters)

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