Agronegócio é o segundo setor que mais viaja durante a pandemia

15 de setembro de 2021
Reprodução/Forbes

Pesquisa apontou os cinco principais setores da economia com os resultados mais expressivos em relação ao ritmo das viagens, entre eles o agro

Desde o início da pandemia de Covi-19, no ano passado, um dos setores que mantiveram as atividades foi o agronegócio, embora com fazendas fechando as porteiras para prestadores de serviços e empresas adotando rígidos protocolos de segurança. Havia uma preocupação com a oferta constante de alimentos, desafio provado por muitos países na Europa, por exemplo, com descompassos gigantes nas cadeias de suprimentos. Naquele momento, um movimento informal denominado “o agro não para” tomava conta do setor no Brasil: era um chamamento para que seus profissionais se organizassem.

Uma pesquisa do Grupo Tour House, empresa que presta serviços no setor de viagens corporativas, e a Blue Tree Hotels, rede com 18 hotéis em todas as regiões do país, confirmou o que os consumidores de alimentos já sabiam: as viagens permaneceram nas agendas. A pesquisa foi realizada entre 24 de junho e 9 de julho. Participaram 297 empresas e 1.591 pessoas responderam aos questionários.

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A pesquisa apontou os cinco principais setores da economia com os resultados mais expressivos em relação ao ritmo das viagens. Pela ordem, 60,5% das empresas de tecnologia afirmaram que colaboradores viajaram após o início da pandemia, seguido pelas empresas de agronegócio com 58,6%; logística e transporte com 55,6%; setor de educação com 55,1%; e empresas de offshore com 53,7%.

Os dados da pesquisa mostram que, no total, 34,4% dos entrevistados fizeram alguma viagem a trabalho após o início da pandemia e 80,2% deles afirmaram o desejo de retornar à rotina de viagens. “Muito bom pronunciar a palavra retomada”, diz Carlos Prado, presidente da Tour House. A pesquisa, como ocorreu nas fazendas e empresas que adotaram protocolos, também reflete como as pessoas estão se comportando: 71,1% disseram ter conhecimento dos protocolos de segurança criados pelos traders e 89,8% disseram se sentir seguros para o retorno às viagens após a vacina contra a Covid-19. “Nosso agradecimento a todos os que contribuíram e vêm contribuindo para a superação, em especial aos profissionais da saúde e ao movimento Unidos pela Vacina”, afirma Chieko Aoki, presidente do Blue Tree Hotels. O movimento Unidos pela Vacina é uma iniciativa do Grupo Mulheres do Brasil, liderado pela empresária Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, com apoio de empresas como Cargill, IBM e Google, entre outras.

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