Com demanda aquecida, Brasil exporta US$ 5 bilhões em carne de frango até agosto

10 de setembro de 2021
Lucas Jackson/Reuters

Carne de frango no varejo

As exportações de carne de frango alcançaram 3,048 milhões de toneladas no ano até agosto, alta de 7,58%, e com isso a receita somou US$ 4,89 bilhões no período, avanço de 18,2% puxado por preços elevados e demanda aquecida, disse ontem (9) a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Somente em agosto, os embarques totais de frango (considerando a proteína in natura e processada) atingiram 379,9 mil toneladas, alta de 4,8% ante igual período do ano anterior. Em receita, o salto foi de 36,1%, para US$ 677,3 milhões, no mesmo comparativo.

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“Os preços aquecidos para as exportações de carne de frango são consequências diretas da alta internacional dos custos de produção”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em referência a despesas com insumos como o milho, utilizado na ração animal.

“Mesmo com este quadro, grandes mercados importadores de alto valor agregado aumentaram o apetite pelos produtos brasileiros… reforçando a expectativa de alta histórica nas exportações totais de 2021.”

Principal destino das exportações, a China adquiriu 57,4 mil toneladas em agosto, volume 4,8% superior ao efetuado no mesmo período de 2020. Em segundo lugar, os Emirados Árabes Unidos compraram no mês 38,8 mil toneladas, avanço de 50,5%.

 

SUÍNOS

No segmento de carne suína, a ABPA informou que as exportações no acumulado do ano até agosto alcançaram 756,5 mil toneladas, alta de 11,53%. Em receita, as vendas externas da proteína totalizaram US$ 1,805 bilhão, número que supera em 21,3% o resultado alcançado em igual período de 2020.

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Em agosto, no entanto, as exportações ficaram em 91 mil toneladas, queda de 7,5% no ano a ano, enquanto o faturamento ficou praticamente estável em US$ 209,1 milhões.

“O desempenho das exportações para parceiros históricos do Brasil, como é o caso do Chile e da Argentina, por exemplo, e o retorno das exportações para a Rússia vêm se somar aos aumentos expressivos de volumes exportados no ano para os países da Ásia que todavia seguem, em alguns casos, com déficits de proteína animal.” (Com Reuters)

 

 

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