O transporte de contêineres foi atingido por custos e atrasos em meio à crescente demanda de embarques, enquanto os terminais de contêineres nos portos encontram dificuldade para lidar com o fluxo.
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“Cerca de 80% do comércio de açúcar refinado era feito em contêineres antes da pandemia. Agora caiu para cerca de 60%”, disse Paulo Roberto de Souza, presidente-executivo da Alvean Sugar SL, maior trading de açúcar do mundo.
Segundo Souza, a mudança só não é maior porque não há muitos navios de pequeno porte disponíveis no mercado.
Dados da agência marítima Williams sobre movimentação portuária no Brasil, maior exportador mundial de açúcar, mostram que o volume de açúcar refinado transportado em contêineres caiu 48% em junho e julho (último dado disponível) em relação ao ano anterior.
Os exportadores de café ainda não cogitam a troca, principalmente por preocupações com a qualidade. Eles dizem que os contêineres preservam melhor as características do café, como aroma e sabor. (Com Reuters)