Ourofino Saúde Animal compra plataforma de células-tronco destinada a equinos e pets

19 de novembro de 2021
Divulgação

Kleber Gomes, CEO da Ourofino Saúde Animal, diz que células-tronco é um mercado novo, com potencial significativo

A Ourofino Saúde Animal, empresa sediada em Cravinhos (SP), anunciou hoje (19) a aquisição da startup de biotecnologia Regenera, sediada em Campinas (SP), e que atua no segmento de equinos e pets. Detentora de patente no Brasil, Austrália e Estados Unidos, a empresa desenvolveu terapia com células-tronco para o tratamento de doenças importantes, como a osteoartrite, sendo a primeira do Brasil a obter o registro do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para vender o produto.

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O investimento da Ouro Fino foi de R$ 20 milhões. O tratamento com células-tronco passou a ser regulamentado pelo CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) em outubro do ano passado. Com esse movimento, a Ourofino amplia seu acesso ao mercado de biotecnologia.

A Regenera foi fundada em 2012. Desde então já desenvolveu um produto à base de células-tronco para o tratamento de osteoartrites. Em equinos, o trata lesões de tendões e ligamentos, doenças osteoartirculares e fraturas ósseas. Nos cães, sequelas neurológicas da cinomose e para ceratoconjuntivite seca em cães. A tecnologia é desenvolvida com células-tronco mesenquimais e promove qualidade de vida e bem-estar em animais acometidos por essas enfermidades.  Ela também é uma plataforma que permite à empresa ampliar a indicação para outros animais e outras doenças no futuro.

“O Brasil saiu na frente de muitos países ao regulamentar a terapia por células troncos”, diz Kleber Gomes, CEO da Ourofino Saúde Animal. “É um mercado novo, com potencial significativo, e seremos protagonistas.”

A Regenera tinha como investidores Claudio Luiz Lottenberg, presidente do conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein,;Henrique Loyola, ex-sócio da XP; Dirceu Barbano, que foi presidente da Anvisa; e o executivo da área farmacêutica Nelson Libbos. Com a aquisição, a Ourofino explorará  o potencial da tecnologia no segmento veterinário, enquanto os antigos acionistas seguirão desenvolvendo a tecnologia para exploração de terapias em humanos.