Para a premiação foram analisadas 94 amostras inscritas, um crescimento de 77% na comparação com o primeiro ano do prêmio. A etapa final, depois das amostras de chocolate passarem por técnicos especializados, contou também com empreendedores que são referência no setor de chocolate, como Alexandre Costa, da Cacau Show; Lucas Corazza, jurado do programa Que Seja Doce da GNT; e Luciana Lobo, chef da Dengo Chocolates.
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O prêmio visa a valorização do cacau especial ao eleger as amêndoas de maior qualidade que são resultado de um processo de produção sustentável. Por isso, além da avaliação da qualidade sensorial dos produtos, das amêndoas e do licor, os produtores também precisam demonstrar que utilizam práticas mais integradas ao meio ambiente em suas produções.
Nesta edição, o estado do Pará liderou o ranking conquistando todo o pódio da categoria de blends, incluindo um empate técnico na terceira posição. A Bahia ficou com as duas primeiras na categoria varietal, e o terceiro lugar chamou a atenção pelo ineditismo. Em sua primeira participação, o estado de Rondônia garantiu uma posição no pódio, representado pelo produtor Mauro Tauffer, de Buritis (RO).
Dois outros produtores, ambos do Pará, receberam menções especiais por terem se destacado em outros concursos que também prestigiam o cacau, a nível nacional e internacional. Um deles foi João Evangelista, que está concorrendo entre os 50 melhores do mundo no Cocoa of Excellence – evento que ocorrerá em Paris, no próximo mês. “A gente não consegue sozinho. Eu fiz minha parte, mas também existe o apoio de pessoas, equipes e técnicos, que nos ensinam o que não sabemos”.