Segundo a federação, as perdas na produção da oleaginosa em função da estiagem estão previstas mesmo com a semeadura em andamento, que está em torno de 93% das áreas.
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A safra total de milho do Rio Grande do Sul estava estimada em 4,38 milhões de toneladas, segundo dados levantados antes das perdas pelo IBGE, ponto de partida para o levantamento da FecoAgro.
Segundo o presidente da FecoAgro, Paulo Pires, a chuva desta semana amenizou a situação das lavouras, mas há prejuízos irreversíveis para os produtores.
“Este era o momento em que o produtor deveria se capitalizar, inclusive com preços que estão ajudando, mas os custos de produção já serão muito altos e iniciamos de forma melancólica o 2022”, disse em nota.
“Em 2020 produtores de 200 municípios não conseguiram acessar o socorro do governo federal porque não tinham o decreto de emergência. É importante que os prefeitos agora se dediquem a isto”, lembrou.
Entre as medidas solicitadas pela federação, estão a transferência de dívidas financeiras dos produtores, principalmente as que vencem no primeiro semestre deste ano, e uma política clara de armazenagem de água.