Por meio do programa “Parceria Sustentável”, em que compartilha metodologias e ferramentas para revendas de grãos implantarem sistemas de avaliação socioambiental de seus fornecedores, a empresa já consegue monitorar 64% das lavouras de soja de sua cadeia de suprimentos indireta no Cerrado brasileiro, superando a meta de 50% estabelecida para 2022.
“Nosso compromisso de estar livre do desmatamento e da conversão de vegetação nativa em nossas cadeias de valor em 2025 é parte central de estratégia e planejamento de negócios – e é um elemento crucial de nosso plano de ação climática”, afirma a companhia em seu relatório. A Bunge tem a meta de atingir a totalidade do monitoramento dos volumes indiretos no Brasil até 2024. “Para garantir que as informações de rastreabilidade indireta sejam verificáveis, realizaremos auditorias de terceiros conforme apropriado.”
O “Parceria Sustentável” foi lançado em 2021 e oferece serviços de imagem geoespacial independentes ou a estrutura da Bunge, sem custos às revendas do Cerrado. Fora as ferramentas, a companhia também lançou um mecanismo de incentivo financeiro, com benefícios comerciais para as revendas à medida que eles avançam na rastreabilidade de seus fornecedores. A Bunge afirma que deve incluir no programa maior acesso a ferramentas e dados de monitoramento digital.
A companhia também trabalha com programas semelhantes em outras áreas mundiais com grande risco de desmatamento, como o Chaco, localizado no Paraguai e Argentina, e regiões produtoras de palma no sudoeste asiático. “Nossa estratégia de negócios é construída em torno da crescente necessidade de nossos clientes e parceiros de fornecer soluções de baixo carbono para o mundo”, afirma Rob Coviello, VP global de sustentabilidade e assuntos governamentais.
Ocupando a sétima posição na lista das 100 maiores empresas do agronegócio do Brasil no ranking Forbes Agro 100, a Bunge está presente em cerca de 40 países, emprega 23 mil funcionários e teve receita de R$ 50,52 bilhões em 2020.