Os contratos futuros de trigo de Chicago fecharam no limite diário de alta de 70 centavos de dólar hoje (16), depois que a Índia proibiu as exportações do grão, uma mudança abrupta de política que aumentou a preocupação com a oferta global prejudicada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
O rali do trigo deu força para os futuros do milho, já que os compradores globais, que estavam apostando na oferta do segundo maior produtor de trigo do mundo, correram para responder, disseram traders.
Isso também impulsionou os futuros de óleo de soja em meio a preocupações de efeitos cascata que a proibição poderia ter sobre a demanda de importação de óleos vegetais da Índia, disseram eles.
Na bolsa de Chicago, o trigo soft vermelho de inverno fechou o dia no limite diário de negociação de 70 centavos de dólar a US$ 12,47 (R$ 63,17) o bushel, abaixo do recorde de US$ 13,63 (R$ 69,04) desta primavera no Hemisfério Norte.
Os limites de negociação para o trigo em Chicago e Kansas City vão se expandir para US$ 1,05 (R$ 5,31) na sessão de amanhã (17), informou o grupo CME na tarde de hoje (16).
O embargo da Índia, provocado por uma onda de calor que reduziu as perspectivas de colheita e elevou os preços domésticos, atingiu as esperanças de embarques recordes de trigo do país no próximo ano, o que aliviaria a oferta reduzida da guerra da Ucrânia.
O milho mais ativo fechou em alta de 28,25 centavos de dólar, para US$ 8,09 (R$ 40,98) o bushel, enquanto a soja fechou com avanço de 10 centavos de dólar, a US$ 16,56 (R$ 83,89) o bushel.
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