Marcos Montes comentou que o acordo inicial previa a exportação de milho brasileiro da próxima temporada, mas novas conversas podem permitir embarques da safra de 2022.
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O Brasil exporta a maior parte de seu milho no segundo semestre, competindo com fornecedores como os Estados Unidos neste período. A China já é o maior comprador de soja do Brasil, bem como um destino importante para os embarques brasileiros de carne.
Montes disse que o Brasil está colhendo uma grande segunda safra de milho e, segundo ele, os chineses estão interessados em importar o produto brasileiro.
“Será discutido nos próximos dias se poderemos exportar a safra atual de milho”, disse Montes, citando que discussões para revisar o protocolo ocorreram nesta segunda-feira.
Segundo o ministro, o protocolo abrange milho e outros produtos, incluindo amendoim, polpa cítrica e concentrado de proteína de soja.
O Brasil colheu quase 62% de sua segunda safra de milho no centro-sul, segundo dados da consultoria AgRural divulgados nesta segunda-feira.
O milho segunda safra representa de 70% a 75% da produção nacional e é plantado após a soja, nas mesmas áreas.
As interrupções causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia redefiniram certas rotas comerciais agrícolas, levando os países a diversificar os fornecedores.