“O lançamento do E-agro é muito representativo. Crescemos concedendo crédito aos agricultores e temos hoje um universo potencial de mais de dois milhões de produtores rurais no Bradesco, que integram a cadeia do setor brasileiro que mais cresce”, afirma José Ramos Rocha Neto, vice-presidente do Bradesco. Com cerca de R$ 100 bilhões aplicados no setor, o Bradesco é o maior banco privado na concessão de crédito ao agronegócio. Em 2022, o Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 20,73 bilhões e conta com uma base da ordem de 77,1 milhões de clientes.
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Nos últimos anos, as compras on line têm sido uma das principais mudanças nos hábitos do consumidor e vem se acentuando desde 2015. Dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) mostram que no ano passado, o setor de marketplace cresceu 3% em relação a 2021. No total, para todos os setores da economia, foram movimentados R$ 135,6 bilhões em vendas. A ABComm tem uma previsão otimista de mercado para este e os próximos anos. Até final do ano, a previsão é de um movimento de vendas da ordem de R$ 185,7 bilhões em 2023. Para 2024 estão previstos R$ 205 bilhões; para 2025 a estimativa é de R$ 225 bilhões; em 2026 a cifra vai a R$ 248 bilhões e em 2027 os dados de crescimento apontam para R$ 273 bilhões em vendas por meio do comércio eletrônico.
Entre os produtos ofertados na plataforma criada pelo Bradesco estão marcas de máquinas e implementos agrícolas como Massey Ferguson, Jacto, Stara e Valtra; do setor de insumos e implementos agrícolas, como Boa Safra Sementes, DSM, Neogen, Nitro e Latina Seeds, Cibra, Jumil, KWS Sementes e Tecnomyl, e do setor de serviços a Agrosmart e a Sapiens Agro. A previsão é chegar a 50 parceiros na plataforma até o final deste ano. “A demanda do produtor por compras digitais tem crescido, e o E-agro chega para atender essa tendência, de auxiliar, fomentar e promover maior rentabilidade ao produtor rural”, afirma Nadege Saad, head do E-agro.