Para limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius neste século, as emissões globais de gases de efeito estufa precisarão ser zeradas.
Desde 2000, o aquecimento global custou aos Estados Unidos e à União Europeia ao menos US$ 4 trilhões de perda de produção, e países tropicais estão 5% mais pobres do que estariam sem os impactos da mudança climática, de acordo com pesquisas da Universidade de Stanford.
A ETC é uma coalizão global de 40 produtores de energia, empresas industriais e instituições financeiras, entre elas ArcelorMittal, HSBC, BP, Shell, Orsted e Bank of America, que estão comprometidos a criar uma economia livre de carbono até 2050.
Ela disse que os investimentos adicionais exigidos “são facilmente pagáveis, dadas as poupanças e investimentos globais atuais, particularmente no contexto macroeconômico prevalecente de taxas de juros baixas continuas”.
Os setores de construção, transporte e indústria também precisam ser eletrificados, e o hidrogênio deveria ser usado quando isto não for possível. Qualquer uso residual de energia deveria ser descarbonizado por meio da captura e do armazenamento de carbono e da bioenergia sustentável.
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“Não há dúvida de que é técnica e economicamente possível chegar à economia de carbono zero que precisamos até 2050; e zero precisa significar zero, não um plano que depende do uso de ‘compensações’ permanentes e de larga escala para equilibrar as emissões constantes”, disse o copresidente da ETC, Adair Turner.
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