Enquanto 57% dos brancos que recorrem a um empréstimo conseguem ter uma resposta positiva das instituições financeiras, entre os negros essa proporção cai para 44%. Apesar disso, o número de gestores negros que pediram empréstimos se manteve superior ao de brancos.
De acordo com a pesquisa, 81% dos empreendedores negros alegam ter tido perda de faturamento. Já entre os brancos, essa proporção cai para 77%, apesar de ambos os grupos terem tido um valor de redução de vendas muito próximo a 50%. “Os empreendedores negros têm uma menor escolaridade, estão há menos tempo no empreendedorismo, atuam em atividades que não exigem muita qualificação e preparo e 70% são microempreendedores individuais, o que acaba afetando mais fortemente o desempenho desses pequenos negócios”, observa Melles.
Outro fator que preocupa ainda mais a sobrevivência desse perfil de empreendedores é que 77% dos negros dependem da empresa para sobreviver. Além disso, o rendimento dos últimos 12 meses não foi suficiente para manter os gastos da família para 69% dos entrevistados afrodescendentes. Entre os brancos, os números são um pouco melhores: 65% estão conseguindo se manter apenas com os recursos recebidos da empresa que possuem. Esse dado explica o fato de que 58% dos empreendedores negros estão aflitos com o futuro da empresa, contra 55% dos brancos.
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