A novidade substituirá as embarcações mais antigas, gerando uma economia anual de emissões de CO2 de cerca de 1 milhão de toneladas, além de promover um transporte verdadeiramente neutro em carbono em escala em alto mar.
As embarcações contarão com uma configuração de motor bicombustível. O gasto de capital adicional (CAPEX) para a capacidade de combustível duplo, que permite a operação com metanol, bem como combustível convencional com baixo teor de enxofre, estará na faixa de 10% a 15% do preço total. Isso permitirá que a companhia dê um salto significativo em seu compromisso para dimensionar soluções neutras em carbono e liderar a descarbonização da logística de contêineres.
Segundo o CEO da Maersk, Soren Skou, a iniciativa pretende endereçar um dos desafios climáticos do setor de transporte marítimo. “É uma prova de que soluções neutras em carbono estão disponíveis em todos os segmentos de navios porta-contêineres e que estamos comprometidos com o número crescente de clientes que buscam descarbonizar suas cadeias de suprimentos”, diz o executivo dinamarquês. “Além disso, este é um sinal firme para os produtores de combustível de que a demanda pelos combustíveis verdes do futuro está surgindo rapidamente”, completa.
A Maersk vai operar as embarcações com e-metanol neutro em carbono ou bio-metanol sustentável o mais rápido possível. Por outro lado, a companhia também reconhece que fornecer uma quantidade adequada de metanol neutro em carbono desde o primeiro dia de serviço será um desafio, pois requer um aumento significativo da produção deste composto.
As duas companhias unirão seus esforços para estabelecer uma instalação capaz de produzir, aproximadamente, 10 mil toneladas de e-metanol, quantidade que o novo navio da Maersk consumirá anualmente. A instalação usará energia renovável e CO2 biogênico para produzir o e-metanol, e seu início está previsto para 2023.
“Suprir os combustíveis do futuro é um desafio significativo e precisamos conseguir dimensionar a produção a tempo. Este acordo com a European Energy e a REintegrate nos coloca no caminho certo para cumprir nossa ambição de ter o primeiro navio de contêineres do mundo neutro em carbono até 2023”, declara Henriette Hallberg Thygesen, CEO da divisão Fleet & Strategic Brands da Maersk.
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