Telessaúde beneficia comunidades ribeirinhas e indígenas que necessitam de atendimento médico no Amazonas

Apresentado por
19 de agosto de 2021
Divulgação

A telessaúde é uma importante aliada na identificação de casos graves que podem ser encaminhados para o atendimento médico especializado

A FAS (Fundação Amazônia Sustentável) realiza, desde abril, teleatendimentos médicos em comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas com o propósito de levar assistência básica a moradores de localidades remotas que têm difícil acesso ao sistema de saúde.

A iniciativa apoiada pelo programa “Todos pela Saúde”, do Itaú Unibanco, já realizou mais de 740 atendimentos online a essa população, que são feitos nas especialidades médica, enfermagem e psicologia.

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O serviço de telessaúde é feito via satélite, com atendimento em pontos implantados pela FAS nas comunidades. Até julho deste ano, já foram instalados 61 pontos em 29 municípios. A expectativa é ter mais de 100 pontos que beneficiarão, aproximadamente, 1 milhão de pessoas no estado. Além do aumento dos pontos de telessaúde, outros elementos que contribuem para o avanço do projeto são a sua integração com as equipes de saúde ribeirinhas nos municípios contemplados e a parceria com profissionais de saúde de instituições como a UEA (Universidade do Estado do Amazonas).

Segundo o coordenador do Programa de Saúde na Floresta da FAS, Luiz Castro, esses fatores garantem a eficiência dos serviços médicos e das condições de deslocamento dos profissionais de saúde até os pacientes. “O teleatendimento poupa a ida do ribeirinho até a cidade. Há pessoas que moram em comunidades muito distantes da sede municipal e, ao serem ‘teleatendidos’ de forma resolutiva por um médico, psicólogo ou enfermeira, não precisam mais se deslocar por grandes distâncias. É um ganho social e econômico muito importante em termos de atendimento em saúde”, explica Castro.

Para o coordenador, a telessaúde é uma importante aliada na identificação de casos graves que podem ser encaminhados para exames e atendimento médico especializado no município ou mesmo na capital. “Se não fosse a identificação diagnóstica por parte da nossa equipe, esses casos poderiam se agravar muito mais. A telessaúde representa o salvamento de vidas de pessoas que poderiam permanecer na comunidade com casos sérios sem nenhum tipo de tratamento e talvez buscassem muito tarde os serviços especializados presenciais”, pontua.

Segundo Luiz Castro, a atuação da telessaúde também é vista em ações de prevenção de doenças e promoção da saúde direto para as comunidades. “Nos pontos de telessaúde, reunimos os comunitários para um trabalho de orientação e prevenção. É um instrumento importante para a saúde da população como um todo”, conclui.

 

 

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