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O satélite MethaneSAT irá se juntar a uma crescente frota de espaçonaves em órbita destinadas a ajudar no combate às mudanças climáticas, publicando dados sobre as emissões do invisível, porém potente, gás de efeito estufa.
Embora a Agência Espacial Europeia e outro rastreador baseado em satélite, chamado GHGSat, já estejam fornecendo dados sobre as emissões de metano, o MethaneSAT irá disponibilizar mais detalhes e terá um campo de visão muito mais amplo, segundo seus patrocinadores.
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“Poderemos ver quem são os retardatários, mas esperamos que eles usem essas informações de forma construtiva para melhorar seu desempenho”, disse Mark Brownstein, vice-presidente sênior de transição energética da EDF.
O MethaneSAT foi desenvolvido em conjunto com a Agência Espacial da Nova Zelândia e a Universidade de Harvard, entre outros, e seus dados estarão disponíveis ao público ainda neste ano, informou o EDF. O Google Cloud irá fornecer os recursos de computação para o processamento das informações.
As emissões de metano — provenientes da produção de petróleo e gás natural, resíduos agrícolas e aterros sanitários — são muitas vezes mais potentes do que o dióxido de carbono como gases de efeito estufa.
“O regulador ambiental ainda será primordial aqui como autoridade em termos de validação dos dados”, disse Aaron Padilla, vice-presidente de política corporativa do API.