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Mundo do design vive revolução de materiais

Edifícios feitos de fungos. Cadeiras algorítmicas. Gigantes do software estão anunciando uma revolução na ciência dos materiais

23 de dezembro de 2014     Atualizado há 9 anos
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O mundo está passando por uma transformação no mundo do design, em que novos materiais são usados em vez de madeira ou metais tradicionais.

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O objeto acima mostra como as cadeiras ficarão se deixarmos seu projeto a cargo de computadores, e não de pessoas. O arquiteto David Benjamin partiu de uma cadeira sólida simples (à direita, acima), depois aplicou um software de projeto para remover parte do peso (à direita, abaixo) e, em seguida, deixou o computador descobrir por conta própria, por meio de milhares de simulações, qual seria o design ideal em termos de peso e movimentação.

O que surgiu foi um assento mais resistente e que pesa apenas 2,9 quilos, 70% mais leve do que a cadeira sólida. A cadeira foi produzida de uma só vez por uma impressora 3D. O software de projeto gerado por algoritmo, que a Autodesk pretende lançar no ano que vem, está começando a criar conceitos lindos e excepcionalmente complexos de bicicletas e aeronaves leves e de trocadores de calor mais eficientes.

Benjamin está começando a unir essa técnica a impressoras 3D que trabalham com múltiplos materiais para fabricar peças que são maleáveis em algumas partes e rígidas em outras, o que permite que se incorporem travas, dobradiças e juntas diretamente à peça, sem a necessidade de hardware adicional nem de fixadores. Também é possível combinar metais com plástico em uma etapa de impressão. Benjamin indaga: “Por que as vigas devem ser feitas de aço?”. “E se pudéssemos pegar uma viga e curvá-la até chegar à forma que queremos?

Outro projeto interessante é a torre hi-tech.  “Substituir materiais antigos por novos é interessante, mas há muitos designs novos a explorar quando você projeta por computador ou por biologia”, afirma David Benjamin, arquiteto do Brooklyn cuja empresa, a The Living, projetou esta torre de 12,5 metros que desafia a gravidade. Benjamin queria provar que era capaz de construir uma estrutura sólida e reciclável sem nenhum resíduo e com pouquíssima energia.

O material: tijolos feitos de micélio – parte dos cogumelos que se assemelha a uma raiz – misturado com talos de milho picados mediante um processo desenvolvido pela Ecovative, uma startup de Green Island, estado de Nova York, que produz mobília e embalagens ecológicas.


Teoricamente, os tijolos poderiam ser feitos em qualquer lugar e em escala por meros 20 centavos de dólar. A iluminação do projeto foi concebida a partir de um novo filme especular da 3M que reflete mais luz do que qualquer espelho de vidro.

A Hy-Fi ficou em pé na parte externa do MoMA PS1, no Queens, Nova York, em meados deste ano. A maior parte dela virou adubo. A empresa de Benjamin foi adquirida recentemente pela Autodesk.

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