As ovas do esturjão não fecundadas são retiradas de três espécies do animal: a beluga, o ossetra e o sevruga. A cor, o tamanho, a consistência e até o sabor variam entre elas. Por ser o mais raro na natureza, e de sabor delicado, com ovas maiores, o caviar retirado da beluga é também o mais caro do mundo, e vendido por poucas marcas. Alguns são vendidos em caixinhas de ouro. O ossetra, que tem um gosto suave e ovas de tamanho médio, é mais fácil de ser encontrado. Já o sevruga é de sabor forte e facilmente encontrado no universo gastronômico de alto nível.
Assim como os animais que vivem e se reproduzem nas águas geladas do mar Cáspio, entre a Rússia e o Irã, o alimento precisa ser conservado em baixas temperaturas, entre dois graus positivos e dois graus negativos. Deve ser consumido rapidamente após aberto, devido a sua rápida deterioração.
Por isso, esta relíquia gastronômica não deve ser mastigada, jamais, mas degustada aos poucos, sem pressa. Desfruta-se o caviar até as ovas se desmancharem na boca, e o gosto salgado se pronunciar, enquanto a textura dilui-se. A iguaria pode ser servida com blinis, panquecas pequenas tradicionais da Rússia. Para acompanhar a iguaria, vale apostar em um espumante de alto nível — ou, para os mais tradicionais, uma bela vodca gelada sempre faz bonito com esta experiência gastronômica inigualável.
Veja na galeria de fotos três deliciosos pratos para comer com caviar: