Michael Jordan baixa o preço de seu imóvel em Chicago para US$ 14,9 milhões depois de “The Last Dance”

22 de maio de 2020
ReproduçãoForbes

A residência de Jordan em Highland Park, subúrbio de Chicago, foi recentemente listada por US$ 14,9 milhões

O documentário “The Last Dance” (“a última dança”, em português) narra a carreira triunfante de Michael Jordan no Chicago Bulls. Mas “The Last Chance” (“A Última Chance”) poderia descrever o destino de sua famosa casa na cidade, que está à venda há anos.

A residência do ícone em Highland Park, subúrbio de Chicago, foi recentemente listada por US$ 14,9 milhões (aproximadamente metade do preço original de venda de US$ 29 milhões). Disponível para a compra desde 2012, o imóvel atraiu um interesse renovado após o documentário da ESPN aclamado pela crítica. É possivelmente o último troféu de Jordan dos tempos de Bulls.

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O mercado imobiliário da cidade tem sido tão rude com a lenda do basquete quanto a defesa dos Bad Boys do Detroit Pistons. A inatividade do setor durante a atual pandemia de coronavírus pode explicar melhor a recente redução de preços.

O boca a boca diz que a propriedade de 5202,5 metros quadrados apresenta um design altamente personalizado, adaptado à carreira e aos hobbies do ex-jogador, incluindo os logotipos da Air Jordan e seu famoso portão da frente com o número 23 (um ponto de referência para selfies). Ainda assim, a personalização é de bom gosto e não exagerada.

Segundo Katherine Malkin, associada da corretora Compass, que listou o imóvel, a vendabilidade da casa está mais relacionada ao preço e tamanho da área. Ela diz que é difícil encontrar candidatos qualificados os quais possam manter uma propriedade tão grande. O preço é cerca de 30 vezes o valor médio das casas no subúrbio de Chicago, de acordo com a “Business Insider”.

“A maioria das pessoas na cidade que podem manter financeiramente uma propriedade desse tamanho teria a construído perto do lago”, diz Malkin. “Mas Michael escolheu a privacidade da localização próxima à via expressa às instalações de treino. A casa vem mobiliada e o astro tem um gosto extraordinário”.

A propriedade de três hectares tem paisagismo com árvores, reserva florestal, tanque de peixes e uma longa estrada após o portão de entrada. Construída a partir do zero, a casa é um monumento residencial que condiz com o imenso sucesso atlético e comercial de Jordan. A residência apresenta nove quartos, 15 banheiros, quatro lavabos e uma garagem para 14 carros.

Além disso, há uma entrada frontal com um pé direito altíssimo, uma grande escadaria dupla, cozinha com ilha, suítes amplas, pisos de mármore e muita luz natural. Paletas de bronze, marrom e preto são o tema comum.

No entanto, os recursos de lazer são os que mais se destacam. A propriedade conta com quadra de basquete de dimensões comuns, piscina de borda infinita circular (com ilha de grama), quadra de tênis, sala de jogos de cartas, videogames, charutos (com filtragem de ar), adega e uma enorme academia.

“É uma propriedade única configurada com diversos ambientes como a residência principal (com cozinha, sala de jantar e quartos), escritório, área de lazer, casa de hóspedes e um pavilhão esportivo”, diz Malkin. “Isso seria ótimo para uma família muito grande, especialmente durante essa pandemia. É como ter o próprio resort. O local tem tudo o que alguém precisa”.

A casa também foi projetada para o “The Breakfast Club”, a sociedade secreta de companheiros de equipe de Jordan, que treinavam e desfrutavam de cafés da manhã nutritivos preparados por chefs. “Foi um momento em que todos na equipe entenderam o que é preciso para ganhar campeonatos”, diz Malkin. Missão cumprida.

Jordan, cujo documentário em dez partes da ESPN ” The Last Dance”, teve sua conclusão divulgada nesta semana nos EUA, supostamente comprou o lote em 1991, pouco antes de surgir a equipe olímpica norte-americana, o “Dream Team”, e da dos seis campeonatos do Bulls em oito anos. A construção da casa foi finalizada em 1995, quando ele já queria se aposentar da NBA e procurava uma carreira profissional de beisebol.

Segundo relatos, Jordan se recusou a ser entrevistado em casa para o documentário sobre sua última temporada de 1997-1998 como o astro do Chicago Bulls. Ao invés disso, ele se sentou como um rei em um trono, bebendo tequila e fumando um charuto premium dentro de um palácio branco à beira-mar (talvez para amenizar sua cruel intensidade competitiva).

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Por questões de privacidade, o ex-jogador foi entrevistado em três residências e nenhuma era dele, segundo Jason Hehir, diretor do “The Last Dance”. “Procurei lugares em que Michael pudesse morar”, disse Hehir à “Insider”. “Eu sabia como era a casa real dele e que se tratava de um sujeito rico que tem certos gostos; portanto, queríamos algo que se encaixasse nisso”.

Hehir escolheu propriedades abertas e minimalistas que podem vender mais rapidamente do que a casa personalizada de Jordan. O astro da NBA está há anos tentando vender a propriedade. Mas “The Last Dance” ensina que Michael Jordan nunca recua diante de um desafio. O lento mercado imobiliário de Chicago é um oponente digno, mas o corte de preço significa que o ex-jogador superará esse impasse. Sua casa em Highland Park pode ser sua última ligação com Chicago, além das lembranças dos campeonatos.

Veja na galeria abaixo algumas imagens da residência de Jordan:

O portão da frente exibe a famosa camisa n° 23 de Michael Jordan
A propriedade de três hectares tem paisagismo com árvores, reserva florestal, tanque de peixes e uma longa estrada após o portão de entrada
A gigante propriedade é toda personalizada
Escada dupla personalizada
A corretora Katherine Malkin diz que Michael Jordan tem um gosto extraordinário
A casa é ideal para uma família numerosa
Pátio de concreto expansivo
Piscina circular infinita em volta do gramado
A propriedade tem nove quartos, 15 banheiros e quatro lavabos
Quadra de basquete
Cinema dentro de casa
Academia
O pavilhão esportivo também inclui uma quadra de tênis
Sala de estar personalizada

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