Villa contemporânea com DNA europeu em LA é colocada à venda por US$ 38,5 milhões

8 de novembro de 2020
Douglas Elliman

A propriedade em Bel Air é classificada como uma “Villa europeia envolta por uma estética de Los Angeles”

Uma névoa de Covid-19 ainda paira sobre o mercado imobiliário do mundo todo, o que pode provocar mais flutuações nos preços do que o normal – mesmo que se trate de um imóvel especial, como a propriedade de luxo em Bel Air, mais especificamente na Perugia Way 670.

O desenvolvedor italiano Alessandro Cajrati Crivelli já havia colocado a casa de Los Angeles à venda por US$ 43 milhões no ano passado. Ele desistiu do negócio pouco antes da pandemia. Agora, por US$ 38,5 milhões, o imóvel exclusivo voltou a ficar disponível para potenciais interessados em uma residência única. A imobiliária responsável pela operação é a Douglas Elliman.

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Crivelli é conhecido por desenvolver o distrito da moda de Milão, uma mansão exclusiva alugada por Jay-Z e Beyoncé e outras casas luxuosas de Los Angeles. Ele expressou o desejo de voltar para a Europa porque sentia falta do “glamouroso estilo de vida europeu”, de acordo com o “The Wall Street Journal”. Assim como sua casa, ele estava dividido entre dois mundos: o glamour tradicional e o moderno.

Mesmo com a quarentena, as mansões mais caras do sul da Califórnia ainda estão em alta para compradores realmente interessados. “A boa notícia de toda essa situação com a Covid-19 é que apenas os compradores mais sérios estão buscando imóveis”, diz Ernie Carswell, da Douglas Elliman. “Não precisamos perder tempo com curiosos por causa das restrições de saúde. Portanto, menos atividade, mas maior sucesso.”

Isso é, potencialmente, uma boa notícia para Crivelli e sua villa de estilo europeu. Ele terá uma nova chance de tentar vender seu imóvel. Também são boas notícias para Carswell e seu companheiro de trabalho Rick Tyberg. Em tempos normais, esta mansão é impressionante o suficiente para atrair uma grande quantidade de curiosos, que só iriam gastar o tempo dos corretores.

Esta é uma propriedade rara em Los Angeles, uma “atualização contemporânea” de alguns dos icônicos Châteaux do Vale do Loire, sem as torres semelhantes a um castelo, os fossos refletivos e a herança renascentista.

A villa de inspiração europeia está envolta em uma estética contemporânea de Los Angeles – o melhor dos dois sofisticados mundos. A arquiteta de Londres Felicity Bell criou, em um beco sem saída, uma “Villa Moderne” de caixas conjugadas (áreas de estar, garagem, academia e piscina) abrangendo a encosta verdejante, com vista para o topo das montanhas e fairways de Bel Air, além do centro de Los Angeles. “O resultado é, ao mesmo tempo, austero e orgânico”, diz Tyberg.

Mas o DNA da propriedade, construída em 2015, permanece, com quartos espaçosos e aposentos para ladys e lordes separados (é claro) do setor comum, onde as suítes secundárias foram alocadas. Quartos e salas de trabalho são propositalmente escondidos, com acesso para campos verdes ou jardins privativos.

“Em uma cidade com inúmeras residências contemporâneas recentemente construídas nos bairros mais ricos, a villa se destaca por seu estilo de vida europeu, caracterizado por uma sala de estar de cair o queixo no Grand Hall como seu núcleo central”, diz Tyberg. “Ela é projetada para que pareça importante quando você entra neste espaço. E faz isso com eficiência.”

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Portas de vidro deslizantes motorizadas e venezianas de metal abrem espaços para a iluminação e entretenimento interno e externo. A residência oferece um espaço exclusivo para galeria de arte, com 30 metros de comprimento, uma piscina olímpica (21 metros) coberta e uma suíte master com um estúdio de arte adjacente, anteriormente usado pela esposa do pintor de Crivelli.

No aposento, é possível, literalmente, levantar da cama e dar de cara com uma tela de pintura. O versátil espaço oferece sombreamento parcial ou total escuridão – de acordo com a necessidade do artista.

A clarabóia de vidro de 30 metros de comprimento destaca as paredes da galeria de arte (que são forradas em basalto) com qualidade de museu. Para os não-artistas, o espaço flexível pode servir como escritório duplo, um enorme guarda-roupa, um salão de eventos ou showroom, diz Tyberg.

A residência se estende por 1.300 m² com tetos infinitos, janelas panorâmicas, gramados extensos, pátios amplos, cercas vivas e piscina de borda infinita externa. O projeto foi uma colaboração entre as empresas de arquitetura Marmol Radziner (sediada em Los Angeles) e Bell, que também projetou muitos móveis e acessórios internos.

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No interior, cozinha gourmet, sala de jantar, escritório, três suítes para hóspedes e um raro escritório com banheira. Há, ainda, uma discreta residência de dois quartos para funcionários. Este não é o pior lugar para se estar durante uma pandemia. Aqui, você pode pintar sem sair do seu quarto ou nadar sem sair de casa. Algo aristocraticamente europeu.

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