Na reabertura, acontece a primeira individual de Yuli Yamagata (nova artista representada pela galeria), com 14 pinturas e sete esculturas; e uma mostra de Luiz Zerbini, com pinturas dos anos 1990. O espaço agora conta com uma biblioteca especializada em títulos de arte e uma reserva técnica climatizada. Na área externa, uma grande parede servirá de suporte para a projeção de filmes.
Forbes: Qual foi o motivo da reforma?
Alexandre Gabriel: A galeria completa 20 anos em agosto, e inovação e frescor são essenciais no nosso negócio. A ideia da reforma faz parte da estratégia de concentrar a programação num único endereço em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, a Carpintaria [Jardim Botânico]. Muito do tempo da reforma foi dedicado à movimentação de 4 mil obras. Além da divisão de dois espaços expositivos distintos, a Galpão ganha uma grande área dedicada à visualização do acervo com teleiros móveis que seguem o conceito inicial do espaço. Paredes brancas em planos articuláveis, os teleiros são parte do projeto arquitetônico.
F: O que chama atenção na produção de Yuli Yamagata?
F: Como foi a escolha do recorte do que será exposto do Zerbini?
AG: A seleção inclui quatro trabalhos do início dos anos 1990 que têm em comum uma narrativa pessoal muito marcante na produção dessa época. Zerbini explora a relação dele mesmo com a paisagem (viagens, natureza), mas também sua relação com a morte, retomando o memento mori [lembre-se de que você é mortal], como um tema central da arte.
Reportagem publicada na edição 85, lançada em março de 2021
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