Djokovic, o jogador mais bem classificado do mundo, exibiu um tênis impressionante em uma vitória de 6-7 (4), 6-4, 6-4 e 6-3 na final em Londres contra o sétimo colocado, Matteo Berrettini. Djokovic, que já havia vencido o Aberto da Austrália e o Aberto da França este ano, conquistou o sexto título de Wimbledon de sua carreira – sem falar que deu um passo mais perto do primeiro Slam de Ouro (conquistado quando o atleta vence todos os quatro Grand Slams) do tênis desde Steffi Graf em 1988, e o primeiro no tênis masculino desde Rod Laver em 1969.
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Isso certamente reforçaria o caso já forte de Djokovic como o maior jogador de tênis masculino de todos os tempos. Um ponto importante a seu favor: o maior prêmio em dinheiro do ATP Tour, agora no valor de US$ 152,2 milhões, enquanto ele recebe um cheque de US$ 2,4 milhões de Wimbledon. Isso o coloca mais de US$ 20 milhões à frente de Federer e mais de US$ 25 milhões à frente de Nadal em suas carreiras.
Em termos de faturamento total, porém, o quadro não é tão favorável para Djokovic.
Desde que se tornou profissional em 2003, a estrela sérvia arrecadou mais de US$ 430 milhões, incluindo patrocínios e cachês por participação em eventos, além de prêmios em dinheiro. Isso não é nada para se desdenhar, mas ainda o deixa cerca de US$ 50 milhões atrás do total da carreira de Nadal.
Federer, por sua vez, está em outro planeta. Com US$ 90 milhões em ganhos no último ano, a lenda suíça que logo completará 40 anos já ultrapassou US$ 1 bilhão em ganhos totais em sua carreira (descontando impostos e taxas de agentes). Ele é apenas o quinto atleta a atingir esse limite ainda competindo ativamente, depois de Tiger Woods, Floyd Mayweather, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. A grande maioria desse dinheiro vem de uma carteira de patrocínios incomparável que atualmente inclui negócios com a Uniqlo, Credit Suisse, Rolex e Moët & Chandon. Na verdade, Federer teve o mais rico conjunto de acordos de patrocínio entre os atletas em todos os anos desde que Woods ocupou o trono em 2014.
Djokovic praticamente não tem chance de derrotar Federer, que continua sendo um queridinho dos anunciantes, mesmo quando luta para cumprir um cronograma consistente. Mas com o apoio de marcas como Lacoste, Peugeot, Ultimate Software Group e Asics, e com seu desempenho na quadra não mostrando sinais de escorregar, Djokovic tem muito tempo para aumentar sua pilha de dinheiro. Além disso, ele ainda pode pegar aquele ouro em Tóquio.
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