Mais de 500 mil bebês nasceram na maternidade antes de ela fechar, há mais de 20 anos. Assim, muitas pessoas da cidade nasceram lá ou conhecem alguém que nasceu.
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Reverenciado pelos paulistanos como o lugar onde a vida começou para muita gente, o imóvel se encaixou perfeitamente na filosofia de “Sentido de Lugar” da Rosewood.
Um hotel contemporâneo rico em história
Com localização central, na movimentada Avenida Paulista, os 160 quartos e suítes diferenciados do Rosewood São Paulo contam com interiores deslumbrantes com design de Philippe Starck.
Tanto as acomodações elegantemente decoradas do hotel quanto as 100 Residências Rosewood particulares estão distribuídas pela antiga maternidade e por uma inovadora torre com jardim vertical projetada pelo arquiteto Jean Nouvel, vencedor do Prêmio Pritzker.
Entre os restaurantes estão o Le Jardin, que serve café da manhã, almoço e jantar no saguão e no jardim do hotel, o Blaise, que oferece culinária franco-suíça no edifício histórico da maternidade, e o Taraz, que fica de frente para a praça arborizada com oliveiras e cuja especialidade é a cozinha sul-americana no forno a lenha. Uma piscina com bar na cobertura, apenas para adultos, proporciona uma vista espetacular da cidade.
Comandada pelo chef executivo Felipe Rodrigues, ao lado do padeiro chefe Felipe Oliveira, a equipe culinária conta com várias mulheres de destaque, como a sous chef executiva Rachel Codreanschi, a chef confeiteira Saiko Isawa, e a chefe de mixologia Ana Paula Ulrich.
O hotel também receberá eventos particulares, casamentos e congressos.
Vizinhança vibrante
Nove outros edifícios históricos centenários adjacentes ao hotel, com as fachadas meticulosamente preservadas, abrigarão um cinema, uma sala de concertos, um teatro, um salão de exposições multidisciplinar, uma megastore de moda, restaurantes requintados e outros espaços criativos.
Outro destaque deste ambicioso projeto de restauração foi o renascimento e a reabertura da antiga Capela de Santa Luzia. Consagrada em novembro pelo Arcebispo de São Paulo, ela já realiza eventos e serviços religiosos regulares e celebrações de fé. Ela exibe afrescos internos preservados e uma rosácea recuperada (que nunca havia sido instalada), agora com vitrais de Vik Muniz inspirados na história de Santa Luzia.
Mais do que uma tendência
“Transformar edifícios históricos em hotéis não é apenas uma tendência, mas uma solução para preservar e restaurar prédios públicos, como hospitais, ou edifícios religiosos”, comenta o arquiteto Lionel Scharly, do Scharly Designer Studio de Nova York (sem ligação com o projeto da Rosewood).