Ao lado da avenida Paulista, a enorme área de 30 mil metros quadrados, com edifícios tombados e a capela Santa Luzia (1922), foi adquirida pelo empreendedor francês Alexandre Allard, que se apaixonou pelo local em 2007, arrematou-o em 2011 e investiu ali R$ 2 bilhões.
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A Torre tem níveis de tamanhos variados, com sacadas e árvores adultas formando jardins suspensos. No chão, alamedas floridas permitirão passeios entre árvores centenárias e jardins de ciprestes e oliveiras.
GASTRONOMIA
Com reservas disputadas, as opções gastronômicas do hotel viraram hotspots instantâneos. Com pé-direito altíssimo, o Le Jardin tem hits como o polvo grelhado com mandioquinha assada e iogurte de limão. Ao lado, na brasserie Blaise, mais intimista, a culinária de alto nível se espelha nas vieiras grelhadas com creme de couve-flor e no contrafilé de wagyu brasileiro, com creme de mandioquinha: obras do chef Felipe Rodrigues e de Rachel Codreanschi, a sous-chef executiva. Saiko Izawa, eleita melhor chef pâtissier dos 50 Best da América Latina em 2017, cria as saborosas sobremesas.
No Taraz, pratos sul-americanos com assinatura do chef Felipe Bronze. O cardápio – que imita um passaporte – prenuncia a viagem pelos sabores. Drinques, música e fogo completam o astral com vista para um jardim de oliveiras.
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ARTE NO ROSEWOOD SÃO PAULO
Mais de 50 artistas brasileiros criaram 450 obras exclusivas para o hotel. Desenhos, pinturas, colagens, esculturas e instalações ocupam corredores, salas, restaurantes, hall, jardins, escadas e elevadores. Nestes, a série “Etnografia da Flora Mágica Brasileira”, de Walmor Correa, provoca o desejo de subidas e descidas mais lentas para apreciarmos cada quadro; no corredor que dá acesso aos apartamentos do 6º andar, as pinturas de Ananda Nahú denotam um forte e colorido multiculturalismo; chegando ao Belavista, vê-se que toda a área da piscina é de azulejos pintados à mão e inspirados na flora e fauna do Brasil, criados pela artista Sandra Cinto.
Antes, no foyer, os desenhos de Virgílio Neto nas paredes e o bar com décor cheio de memorabilia divertem. No restaurante Blaise, Fernando de La Roque criou pitorescos murais de azulejos; no Rabo di Galo, difícil tirar os olhos do teto pintado por Cabelo; no chão, os tapetes de Regina Silveira.
5 DESTAQUES ARTÍSTICOS DO HOTEL
• Grafites de Speto no túnel de entrada
• Caligrafia de Caligrapixo no antigo hospital interagindo com o trabalho da tribo Warli
• Afresco de céu noturno feito por Cabelo Cobra Coral no teto do bar Rabo di Galo
• Esculturas-pêndulo de flores de Laura Vinci no 5º andar e pinturas de Ananda Nahú no corredor do 6º andar
Reportagem publicada na edição 94, lançada em fevereiro de 2022.