Nos passeios à beira-mar, ela observava o ir e vir das mulheres vestidas com toda a pompa característica daquele início de século – mas com muito pouco conforto para a ocasião. Chanel então propôs algo muito novo para a época: roupas feitas com o jérsei comumente usado para confeccionar roupas íntimas masculinas. O tecido tinha o caimento perfeito para dar mais liberdade às mulheres! Liberdade era palavra-chave para Coco Chanel, que deu início a uma revolução de costumes por meio do guarda-roupa feminino.
Nesta coleção desenhada pela diretora criativa Virginie Viard, o mergulho na Deauville seminal de Chanel resulta em peças encorpadas como pede o inverno, mas com o balanço e a atitude despojada das caminhadas de fim de tarde ao som das ondas do mar e, ainda, com todo o charme que o balneário inspira. As silhuetas criadas com tweed, jeans, lamê e seda são mais soltas e cruzam shapes dos anos 1920 e 1970.
Listo abaixo 3 referências que marcam a nova coleção da Chanel:
1. As cores
2. A estampa
O rolo de filme se transformou em estampa. É que a coleção também fala de cinema, já que a cidade tem uma conexão com a Sétima Arte. O desfile começou com um filme inspirado em Um Homem, Uma Mulher, de 1966, dirigido por Claude Lelouch, em que Brad Pitt e Penélope Cruz iniciam um romance… Em Deauville.
3. Os chapéus
De abas grandes e maleáveis, os chapéus são outra referência importante, já que Coco Chanel também libertou as mulheres dos enormes e (hiper) adornados chapéus dos anos 1910.
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