Em um estudo a partir de dados globais de genomas de vírus realizado com 46.723 pessoas com Covid-19 em 99 países, os pesquisadores identificaram mais de 12.700 mutações, ou alterações, no vírus SARS-CoV-2.
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Ela acrescentou, no entanto, que “precisamos permanecer vigilantes e continuar monitorando novas mutações, particularmente à medida que as vacinas são lançadas”.
Sabe-se que os vírus sofrem mutações o tempo todo e alguns –como os da gripe– mudam com mais frequência do que outros.
A maioria das mutações é neutra, mas algumas podem ser vantajosas ou prejudiciais aos vírus e algumas podem reduzir a eficácia das vacinas contra eles. Quando os vírus mudam assim, as vacinas devem ser adaptadas regularmente para garantir que estão atingindo o alvo certo.
Entre mais de 12.706 mutações identificadas, cerca de 398 parecem ter ocorrido repetidamente e de forma independente, disseram os pesquisadores no estudo publicado hoje no periódico acadêmico “Nature Communications”.
Dentre as 398 mutações, os cientistas se concentraram em 185, que eles descobriram ocorrer pelo menos três vezes de forma independente durante o curso da pandemia.
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