A mudança de rumo foi informada em uma nota técnica divulgada na noite de ontem (24) depois de reunião do ministério com secretários estaduais e municipais de saúde e altera a orientação dada pessoalmente pelo ministro Eduardo Pazuello na sexta-feira da semana passada (19), em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos.
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Segundo o ministério, a decisão de reter as vacinas para segunda dose foi tomada pela mudança no cronograma de entrega da CoronaVac pelo Instituto Butantan. “Desta forma, se fez necessária a aplicação da dose 1 com o armazenamento dos imunizantes para garantir a dose 2”, diz a nota.
Segundo o ministério, a restrição é apenas para a CoronaVac. As doses da vacina da AstraZeneca podem ser aplicadas totalmente, já que o prazo para aplicação da segunda dose é maior – 28 dias para CoronaVac e até 3 meses para a AstraZeneca.
Na semana passada, Pazuello garantiu aos prefeitos que poderiam usar todas as novas doses de ambas as vacinas para primeira dose – ambos os imunizantes precisam de duas doses para total efetividade -, já que o cronograma previa a chegada de novas vacinas a tempo da aplicação para a segunda dose.
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