Cientistas disseram que tais resultados significam que o mundo tem mais uma arma eficaz para combater a pandemia mortal e que justificaram até certo ponto a decisão de Moscou de distribuir a vacina antes de os dados finais terem sido divulgados.
“O desenvolvimento da vacina Sputnik V foi criticado por sua pressa indevida, por pegar atalhos e por uma ausência de transparência”, disseram o professor Ian Jones, da Universidade de Reading, e a professora Polly Roy, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, em um comentário compartilhado pelo “The Lancet”.
“Mas o desfecho relatado aqui é claro, e o princípio científico da vacinação está demonstrado”, disseram os cientistas, que não se envolveram no estudo. “Agora outra vacina pode se unir à luta para diminuir a incidência da Covid-19.”
Os resultados se basearam em dados de 19.866 voluntários, um quarto dos quais recebeu um placebo, disseram os pesquisadores liderados por Denis Logunov, do Instituto Gamaleya, no “Lancet”.
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Isto mostra que um regime de duas doses da vacina, que se baseia em dois vetores de adenovírus diferentes e são administradas com um intervalo de 21 dias, foi 91,6% eficaz contra a Covid-19 sintomática.
A Rússia aprovou a Sputnik V em agosto, antes de o teste de larga escala começar, dizendo ser o primeiro país do mundo a fazê-lo com uma vacina contra Covid-19.
Em janeiro, a vacina foi oferecida a todos os russos. (Com Reuters)
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