Dinamarca e Noruega pararam de dar a vacina na semana passada, após relatarem casos isolados de sangramentos, coágulos sanguíneos e contagem baixa de plaquetas. Islândia e Bulgária seguiram o exemplo, e Irlanda e Holanda anunciaram suspensões ontem (14).
A Espanha deixará de usar a vacina durante pelo menos 15 dias, noticiou a rádio Cadena Ser citando fontes não reveladas. O principal cientista da OMS, Soumya Swaminathan, reiterou hoje que não houve mortes documentadas relacionadas às vacinas contra Covid-19.
As decisões de alguns dos maiores e mais populosos países europeus aprofundarão as preocupações com a distribuição lenta de vacinas na região, que está sendo vitimada por uma escassez devido a problemas na produção de vacinas, inclusive a da AstraZeneca.
Na semana passada, a Alemanha disse que está lidando com uma terceira onda de infecções, a Itália está intensificando lockdowns e hospitais da região de Paris estão próximos da lotação.
O ministro da saúde alemão, Jens Spahn, disse que, embora o risco de coágulos sanguíneos seja baixo, não pode ser descartado.
A Áustria e a Espanha pararam de usar remessas específicas, e procuradores de Piedmont, região do norte italiano, já haviam confiscado 393.600 doses, porque um homem morreu horas depois de ser vacinado. A Sicília, outra região da Itália, já o havia feito depois que duas pessoas morreram pouco depois de receberem vacinas.
A OMS apelou aos países para não suspenderem as vacinações contra uma doença que já causou mais de 2,7 milhões de mortes em todo o mundo. O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que existem sistemas em vigor para proteger a saúde pública.
Ele disse que uma reunião de uma comissão de aconselhamento sobre a AstraZeneca acontecerá amanhã. O Reino Unido disse não ter nenhum receio, e a Polônia disse crer que os benefícios superam qualquer risco.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Tenha também a Forbes no Google Notícias.