O fim das suspensões dará início a um teste de confiança pública, tanto na vacina quanto nas agências reguladoras de medicamentos, cujas conclusões nunca foram acompanhadas com tanta atenção agora que variantes do vírus se disseminam e o número global de mortes, atualmente em quase 2,7 milhões, cresce.
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A EMA (Agência Europeia de Medicamentos) chegou ao que classificou como uma conclusão clara de que os benefícios da vacina para proteger as pessoas de mortes ou hospitalizações decorrentes do coronavírus superam os eventuais riscos.
Apesar disso, a EMA disse que não foi possível descartar definitivamente uma ligação entre ocorrências raras de coágulos cerebrais e a vacina e que continuará vigilante, assim como a MHRA (Agência Regulatória Britânica de Medicamentos e Produtos de Saúde).
“Esta é uma vacina segura e eficaz”, disse a diretora da EMA, Emer Cooke, em uma entrevista coletiva na quinta-feira. “Se fosse eu, seria vacinada amanhã.”
Após a ação da EMA, outras procuraram reforçar a confiança na vacina da AstraZeneca, que é vista globalmente como um ativo importante devido à sua armazenagem e suas exigências de transporte relativamente fáceis e seu preço acessível na comparação com as vacinas de RNA mensageiro fabricadas pela Pfizer e pela Moderna.
Uma análise da própria AstraZeneca com mais de 17 milhões de pessoas que receberam sua vacina na UE e no Reino Unido não encontrou indícios de risco acentuado de coágulos sanguíneos. (Com Reuters)
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